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sábado, 31 de maio de 2014

OS JOVENS E DEUS 2

Já tive a oportunidade de escrever aqui o quanto sou otimista. E não é um otimismo vazio, ilusório, não. Estudando um pouco a sublimidade da Grande Lei identificamos a força superior que a tudo move na direção do progresso. Naturalmente, talvez esse rumar ao progresso não tenha a celeridade que desejamos. Respeitando, dentro de sábios limites, o livre arbítrio com o qual dotou os espíritos, Deus trabalha em linhas que temos dificuldade de compreender.

Assusta, é verdade, lermos notícias do quanto muitos jovens apresentam certa tendencia ao ateísmo mas isso, creio, em parte, alem daqueles motivos que coloquei na postagem anterior, devido a um certo modismo próprio do período juvenil. Mas, sem dúvida que a ausencia de uma leituira inteligente das idiossincrasias da vida, das aparentes injustiças da existencia e de uma base familiar estruturada em uma fé racional, promovem esse tipo de situação.


Alguns poucos jovens, mais afeitos às literatura da ciencia, chegam a afirmar que a ciencia estaria explicando tudo, inclusive as emoções, com achados de moléculas que justificam os sentimentos e outras coisas que tais. Ora, a ciencia não vem justificando tudo e nem negando a presença de Deus. Até mesmo grande homens de ciencia, mesmo que agnósticos, não ousam afirmar que estaria provado a inexistencia do Criador. Quanto às moléculas das emoções, bom que estas pessoas que se aferram a este fato façam uma leitura mais adequada das informações. O espiritismo, inclusive, já havia dado a dica quanto as relações entre o organismo humano e o espirito, bastando, para isso, analisar quando no livro "A Gênese", de Allan Kardec, está muito bem posto que o espírito encontra-se, quando reencarnado, ligado célula à célula ao seu corpo físico, enraizado neste como a planta enraiza-se no solo.


Em outras obras espíritas, os espíritos nos trazem informações interessantes, sobre o funcionamento de todo o sistema hormonal. Bom, tambem, ler a comparação que eles fazem quanto a um artista maravilhoso, um violinista genial tocar um violino desafinado, de péssima configuração. Por mais genial que seja, não conseguirá extrair do instrumento as notas harmoniosas como o faria num violino de alta qualidade.


Não são as moléculas que geram as emoções; estas é que ativam certas expressões do cosmo orgânico, como uma resposta à disposição da alma. Quando se faz uma leitura ao contrário, estamos confundindo efeito com causa. Aliás, já muitos cientistas se debruçam sobre isso e se aproximam vigorosamente do pensamento espírita. Quem sente é a alma. Esta, por estar reencarnada, necessita de um corpo em condições de externar sua realidade interior.


Fala, um desses jovens, da chamada "partícula de Deus", a que os cientistas assim batizaram pelo fato de ser ela, segundo os pesquisadores, a partícula que eles imaginavam sua existencia e que seria a partícula supostamente "inicial". Sim, eles confirmaram essa partícula mas essa descoberta em nada tem a ver com a questão de Deus. Inclusive, ganhou esse nome exatamente pela força de favorecer o início das coisas. O problema não é descobrir uma partícula hipotética que justificaria o surgimento do universo conhecido através do "Big Bang". A questão permanece em aberto:  E quem criou a patícula? E qual foi a força que deu origem à grande explosão? mais ainda: ante a teoria das supercordas, que afirma a existencia de vários universos, e novos se criando, num bailado interminável de vida, os cientistas ficam a se perguntar, perplexos e sem encontrar a resposta: o que provoca o surgimento dos universos, das múltiplas dimensões ? Para chegar aom impulso inical, a ciencia chegará, inevitavelmente,  à Deus


Então, resta as famílias, para auxiliarem nossos jovens, primeiro manter as bases dos valores nobres do coração; segundo, estimular a troca de idéias sobre uma questão basilar: todo efeito tem uma causa e todo efeito inteligente deve, por óbvio e racional, ter uma causa tambem inteligente. Seria tremenda inconsistencia intelectual acreditar que o que não pensa e não existe como mente seja capaz de ordenar, planejar, elaborar, estruturar tão inteligentemente tudo o que existe.


Não se deve ter ansiedade para convencer quem quer que seja sobre os temas transcendentais sobretudo, mesmo que sejam nossos filhos. O ser humano, principalmente os que já trazem certa maturidade mental, tem sede de conhecimento. Diante das circunstâncias desastrosas e aparentemente sem  respostas, desejam algo que lhes traga alento intelectual e emocional. Semeemos com carinho e respeito, com firmeza e afeto, com argumentos e paciencia. Afinal, em todas as épocas, parafraseando Raus Seixas, a "água limpa ainda está na fonte".

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