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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

VENCENDO A EUTANÁSIA

A ciencia vem realizando avanços magníficos, tornando - se um grande auxiliar da vida. Cada vez mais, ela aprofunda sua sonda investigativa na intimidade da natureza e,não tenho qualquer receio de afirmar,vai se configurando como mensageira da imortalidade. Sei que isso pode mexer com o materialismo de alguns mas está à olhos nus que a ciencia caminha no rumo da realidade invisível. Voltaremos a esse detalhe em outra postagem.

No jornal O Globo de hoje, foi veiculada a informação de que cientistas concretizarem testes em que obtiveram sinais de funcionamento da consciencia em pacientes em coma vegetativo de vários anos. Isso mesmo. Pessoas aparentemente sem qualquer percepção da realidade à sua volta,respirando por aparelhos e que demonstraram aos pesquisadores que eles não só estão com algum patamar de consciencia como podem responder indagações de quem está em volta do seu leito. Esta descoberta pode modificar profundamente a maneira como os médicos, enfermeiros e parentes lidam com um paciente e ente querido em estado comatoso.

Médicos das universidades de Cambridge,na Inglaterra,e de Liege,na Bélgica, utilizando-se da Ressonância Magnética Funcional,pediram a um paciente em condições vegetativas há sete anos após um acidente de automóvel, com 22 anos de idade, que se estivesse com algum nível de consciencia pensasse em alguma atividade motora para simbolizar a palavra "SIM" para as perguntas que iriam lhe fazer, e pensasse em algo relacionado à parcepção de espaço,como RUA,para identificar sua resposta como sendo "NÃO".E isso ocorreu. Ante as perguntas dos médicos, a zona do cérebro relacionada com a zona motora era a ativada quando a resposta era afirmativa. Foi um grande impacto para os pesquisadores as respostas mentais desse paciente, que respondeu corretamente cinco, das seis questões que lhe foram propostas. Conseguiu, inclusive, confirmar o nome do pai. Isto tudo, estando ele dado como praticamente morto por todos há sete anos.

Várias outras pesquisas já foram realizadas com mais de cinquenta pacientes. Embora apenas uma pequena parcela desses pesquisados tenham correspondido aos estímulos da pesquisa, o resultado é revolucionário. E abre um leque magnífico, de natureza ética, que está relacionada com o desligamento de aparelhos ou a forma indiferente com que as vezes as pessoas tratam esses pacientes em estado de coma.

O Espiritismo já vem esclarecendo que devemos nutrir respeito e afeto por essas pessoas pois embora não possam manifestar suas impressões, estão, de alguma maneira, ali presentes.E há, sim, uma razão para a experiência amarga que passam.

Valorizemos a vida e reflitamos que com a eutanásia é possível que estejamos interferindo em um complexo processo de aprendizado, não só daquele ser como de seus familiares. Sei que é uma questão delicada, sobretudo para quem amarga ver seu ente numa condição vegetativa. Reflitamos nessa descoberta da ciencia e entendamos que há mais coisas misteriosaas entre o céu e a terra do que desconfia nossa vã filosofia.

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