Estive participando ontem,20 de janeiro,de um debate na rádio Jornal,programa Geraldo Freire,referente às mortes coletivas.Naturalmente,sinistros como aqueles provocados por tsunamis,terremotos,vulcões,queda de aviões,etc,causam não só comoções mas,tambem,questionamentos.Muitas crenças ficam abaladas.Como conciliar uma Inteligência regendo a vida se muitos fatos parecem demonstrar forças cegas manobrando a existência.A civilação se abala.As religiões tradicionais,à despeito de suas contribuições à cultura espiritual da humanidade,expressam sua limitação no tocante à idéias que expliquem,com lógica e força de argumentação,o martírio que atinge o ser humano nesses momentos de" loucura" da natureza.São crianças e idosos,aparentemente inocentes,tragadas pela força destruidora.Os materialistas se apoiam nessa dificuldade da religião para explicar onde encontrar a misericórdia de Deus nesses fatos terríveis a fim de reafirmarem suas descrenças.
E,sem sobra de dúvida,não há como encontrar o Senhor da Vida sem a chave luminífera da reencarnação.Ela nos favorece com uma visão mais ampla da vida e oferta argumentos lógicos,ponderáveis e eficientes no entendimento da justiça divina,bem como do Amor soberano.E tudo isso alicerçado em fatos pesquisados por mentes poderosas,de caráter científico,adestradas,essas mentes,na busca da verdade e sua análise.E eu afirmei no referido debate que o problema não seria detectar a existencia de Deus e,sim,entender o mecanismo de funcionamento de Suas Leis.
A visão integral,mais completa, de que somos resultado de uma série de experiências na carne, responde,sim,com argumentos sólidos,a intrincados problemas da vida,inclusive,as chamadas mortes coletivas,ocorridas nas tragédias do quilate ocorrido no Haiti.
Esse conhecimento da reencarnação não nos remete à um determinismo,como se fôssemos máquinas impotentes para mudar seu destino.Um estudo bem aprofundado demostra que possuímos liberdade de escolha,claro que dentro do relativismo próprio do estágio espiritual em que nos encontramos.No programa de rádio, o materialista quiz negar,inclusive,o livre arbítrio.Ora,disse-lhe eu,voce tem dois filhos:um procura estudar e se formar e o outro resolve não mais estudar.Ele usou ou não a liberdade para tomar a decisão?E se um assaltante lhe diz -o dinheiro e a vida? - voce pode ou não escolher?
É inconteste o tesouro da liberdade de sermos responsáveis pela propria semeadura.E tambem é clara a influência que o meio pode exercer em certas circunstâncias da vida.
Quanto mais nos colocamos em afinidade em relação às Leis morais da vida melhor nos situaremos ante os fenômenos que surgirão no caminho.Internalizar valores espirituais dentro de si e nas atitudes é buscar o Reino da harmonia.Jesus explicita a força da nossa opção pessoal ao dizer que o Amor cobre a multidão de pecados.
Portanto,a postura ético-moral,ao longo de nossas vidas,encontra-se na base da compreensão quanto à tanta aparente indiferença de Deus para com os seus filhos.Sua Leis são reeducativase não punitivas.Reflitamos nisso e na reencarnação para alcançarmos um maior nível de entendimento sobre fatos tão dolorosos como esses oriundos das forças revoltas da natureza.
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