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terça-feira, 24 de agosto de 2010

A DOR DOS FILHOS

É muito natural a aflição dos pais ante o sofrimento pelo qual passa o filho. Suas lágrimas parecem escorrer por nossas faces e a angústia deles parece repercutir com maior intensidade na intimidade dos pais. Alguns desejariam sofrer pelos filhos e chegam a afirmar que, se pudessem, impediriam os filhos de sofrerem.

Essa atitude, conquanto bonita, é, na verdade, ante-educativa. Sob a ótica espiritual seria o equivalente a impedir os filhos de aprenderem, adquirirem experiencias, enrijecendo o caráter para o caminho evolutivo. Não podemos esquecer que, como nós, os filhos são almas com grandes necessidades de aprendizado e de ressarcimento de débitos do passado. Impedir suas experiencias de dor seria interferir, com superproteção descabida, seus acertos para com a vida.

Claro que não estou dizendo que nada venhamos a fazer quando eles padecem. A própria lei de caridade indica que compartilhar com eles e lhes ser solidário é dever moral. Os pais, se devem ser úteis a qualquer ser humano, devem ser, tambem, para os filhos. O que me refiro é a visão extrema, da proteção descabida ou dos mimos bizarros que impedem o desenvolvimento do ser.

O conhecimento da finalidade da vida proporcionado pela doutrina dos imortais favorece uma melhor compreensão de nossa abordagem. Em "O Livro dos Espiritos", eles respondem à Allan Kardec que a missão dos pais é encaminhar os filhos para a senda do Bem, encaminha- los para Deus, portanto, direciona - los moralmente.

Por amor sentimos suas dores. Por amor, busquemos compreender suas necessidades e a sabedoria da Grande Lei. Da mesma maneira que nos sentimos muito felizes com seus sucessos, entendamos que seus revezes e frustrações são elementos iluminativos, com objetivos superiores permeando suas lágrimas. O objetivo que norteia as leis da natureza é sempre o de atingirmos estágios mais grandiosos em nossa trajetória dentro da vida. A grande finalidade dessa dinâmica é o de alcançarmos a felicidade. Até na indesejável morte de um filho podemos ver finalidade mais ampla, afinal, onde enxergamos o mal quase sempre há um bem que não entendemos no momento. Por mais difícil que seja, precisamos aprender a ler nas almas e no livro da natureza a grandiosidade da vida e seus sagrados objetivos. A reencarnação encadeia e dá inteligência à dinâmica do existir. Estudemo- la.

2 comentários:

  1. Amigo, ser mãe é padecer no paraíso, pois já passei por muitos problemas,e graças ao Mestre Jesus venci, e estou muito feliz.Como os nossos filhos são empréstimos de Deus, eu só tenho que agradecer obrigado Pai. FRED MUITA LUZ PARA TI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. E não é por acaso que estamos no contexto dessa dor. Ruguemos sempre à Misericórdia Divina que nos esclareça, nos dê discernimento e forças para prosseguir. Paz e Luz, Frederico. Muito obrigada por suas palavras!!

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