Ao entrar em contato com a amarga realidade das crianças que crescem em meio ao lixo, reflito na extensão das lutas que envolvem esse nosso planeta, a um passo de tornar-se um mundo melhor na escala do progresso. Um aperto no coração se faz presente, inquietando- me a alma. Alem das provas de cada um dentro da lei de causa e efeito não podemos olhar, senão com tristeza, a inercia que envolve os que trazem a tarefa sagrada de efetivar as politicas publicas. A situação de muitos politicos na realidade espiritual é dolorosíssima em função das imensas possibilidades que eles dispõem de melhorar as condições de vida de seus semelhantes e não o fazem.
Sinceramente, devemos orar muito por aqueles que carregam a missão de definir o processo administrativo da sociedade terrena. Os apelos negativos são muitos e, se não existir um caráter bem estruturado, fatalmente sucumbem.
Faço essa observação devido aos destinos de milhões de criaturas que sobrevivem, em vários países, da podridão do lixo.
Mas, voltemos as nossas crianças que, até mesmo com um certo ar de felicidade, brincam em meio ao monturo. Elas ensaiam os sonhos e fantasiam com brinquedos que encontram ao catarem as sobras.
Esse triste assunto me veio ante o contato com Felipe, o garoto que ensina as crianças pobres em meio ao lixo.
Que os nossos politicos lancem seu olhar para essas regiões esquecidas. Como pode um país ir bem com essa desgraça ainda visitando nossa experiencia de vida comunitária? Por estar sempre em contato com essa dura realidade, é que clamo à todos a oração para elas, nossas crianças do lixo e para os nossos governantes, para que, cumprindo seus compromissos elevados amenizem os dramas sociais que vitimam tantos irmãos.
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