Recordo seu olhar firme. Suas atitudes seguras contrastavam com uma doçura transbordante. Ainda hoje, passados trinta anos de seu retorno ao mundo dos espíritos, ainda ronda meu coração a saudade dos que amam. Lembro sua voz perguntando-me como eu estava. E sua imagem nos ultimos instantes no corpo físico.
Ah, mas o que é a morte senão um pequeno hiato em que nos transferimos de condição vibratória? E o que pode fazer a morte contra a força do amor? O amor sepulta a morte e gera vida em abundância.
Peço aos que ainda tem sua querida mãe na Terra que não percam a oportunidade de dizer-lhe o quanto ela é importante para sua caminhada.
De propósito, não desejo me estender no tema, seja porque acredito que todos os dias sejam merecedores de uma reverência à estas que nos permitem renascer e nos envolvem com tanta renúncia, seja por que me falta palavras para exprimir toda a dimensão que minha mãe ocupa em minha vida.
Obrigado, dona Terezinha! Seu filho não pode esquecer o que fez por ele,, o quanto me aconchegou e me protegeu de mim mesmo. Até breve. Quando chegar minha hora de retornar, creia, vou dar todos os beijos referentes aos dias das mães que não pude estreita-la em meus braços aqui na Terra.
Até breve, minha mãe.
Também participei deste elo, breve mas intenso. Uma Mãe especial, olhava com o coração, vi isto várias vezes. Senti-me acolhida mesmo D. Terezinha já tendo tantos a quem destinar atenção. E não esqueço, recebi um beijo na partida. Acho que não vamos nos encontrar, mas registro aqui o meu carinho.
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