Hoje comemora- se a libertação dos escravos negros no Brasil. Participei há pouco de um programa de rádio, abordando algo da vida do grande brasileiro Josue´ de Castro e sobre a escravidão.
Fiz uma abordagem que, creio, nos interessa enquanto busca de pacificação no planeta. Fiz uma pequena retrospectiva sobre o triste fato histórico de homens humilhados apenas por causa da cor da pele. Essa mancha dolorosa da humanidade( a Escravidão não apenas no Brasil) ainda hoje atiça angústias e indignação. Mas não foi uma questão da raça negra. Lamentavelmente, outras cores de pele sofreram tal monstruosidade em períodos distintos de nossa história.
A escravidão negra por parte de senhores poderosos brancos tem servido, na atualidade, de reação violenta(vale dizer, de uma minoria) em relação aos brancos. Pode-se defender a equidade sem precisar agredir um outro ser. Se levarmos em consideração que os grandes baluartes da abolição em todo o planeta foram homens brancos na sua grande maioria, isso deve nos fazer buscar o caminho do não preconceito de qualquer raça. Aliás, reforçando essa nossa reflexão, os brancos compravam escravos negros de outros negros que os escravizavam no continente africano. É fato histórico.
Essa triste página da nossa história deve permitir a indignação contra qualquer coisa dessa natureza, levando- nos a lutar com idéias e coragem contra qualquer tipo de exclusão social por qualquer motivo que seja.
Com a consciencia da reencarnação dificilmente alguem irá cultivar preconceitos de qualquer naipe. Hoje estou no genero masculino, amanhã, poderei renascer no sexo feminino. Hoje sou brasileiro mas, e amanhã, em que país renascerei? Portanto, estamos nesta ou naquela condição, no entanto, pertencemos a unica raça cientificamente comprovada, a raça humana. A cor da pele, morfologicamente masculino ou feminino, economicamente rico ou pobre, porem, são situações transitórias. Somos, na verdade, espiritos imortais, cidadãos do Universo. Daí, dessa consciencia, nascem a tolerância, a indulgência, a humildade, o respeito ao outro e à sua diversidade.
Que outras formas de escravidão tambem sejam banidas da face da Terra, tais como: a escravidão moral, a escravidão aos sentidos das paixões animalescas, a escravidão à juventude, onde se rejeita o passar do tempo, a escravidão da posse, enfim, tudo aquilo que nos prende às expressões mais baixas da vida. Unidos pelo sentimento da mais profunda fraternidade, construamos um outro momento para a nossa humanidade, a partir da adesão ao sublime desígnio da Grande lei da vida - o Amor.
Oi, legal seu blog, tudo bem?
ResponderExcluirAbraços, ganhou mais uma seguidora!