Vou narrar uma experiencia real. Real e dramática. Ocorreu em nossa Instituição, a Casa do Caminho. Obviamente, por motivos éticos não forneceremos qualquer detalhe de identificação de personagens do ocorrido. Revelo o fato em função do grande aprendizado que traz.
Há alguns meses atrás, durante o atendimento espiritual que realizamos, uma jovem entrou na sala se queixando de determinados incômodos na cabeça. Contou sobre desconfortos outros e enfermidades que tratara com a medicina convencional e nada obtivera de êxito. Para surpresa dela, após expressar seu problema, o espirito Tadeu que nos auxilia nesse atendimento, olhou para ela e perguntou-lhe com grande bondade sobre o aborto que havia realizado. Ela ficou pálida e mostrou intenso sofrimento. Para surpresa maior da irmã, Tadeu dissse-lhe ainda: "E não foi apenas um. Vejo que voce repetiu o ato". Ela confirmou que havia feito tres abortos. Narrou os motivos e entabulou conversação com o nobre espirito. Envolta pelo carinho de Tadeu, expressou seu arrependimento e entendeu que fora após os abortos que os males apareceram em sua vida. Disse que se soubera antes o que era o aborto na ótica espirita teria resistido aos motivos que a levara ao gesto pelo qual até hoje não se perdoa. O problema dela estava realacionado a investida do mundo invisível devido ao ato infeliz. Fora marcado tratamento desobsessivo.
No dia das atividades, vivenciamos um dos momentos mais dramáticos e dolorosos que já tive a oportunidade de presenciar. Um espirito em condições de grande desespero e raiva utilizava o canal mediúnico vociferando contra a jovem que o havia abortado por tres vezes. Era o mesmo espirito nas tres ocasiões em que ela havia engravidado. Isso mostra o grau de compromisso dessas duas criaturas entre si. E ele perdera a chance de retornar a arena do mundo para os resgates e o aprendizado de que carecia.
As lágrimas de agonia e a maneira como ele perguntava a nossa equipe se poderia todos imaginar as dores que vivera ao ser arrancado e mutilado por tres ocasiões partia o coração de cada um. Havia uma atmosfera de intensa emoção durante os trabalhos. Ele gritava que necessitava renascer. Era imprescindível e não perdoava a jovem que seria sua mãe por não lhe ter permitido vir à Terra. Não há como descrever.
Na semana seguinte, sob a assistencia direta de Marta, nossa querida benfeitora que ele vira em nossa reunião e com ela conversou, emocionado, ele confessou, um pouco mais calmo, que estava, inclusive, temeroso de passar pela experiencia malograda. Estava compreensivelmente traumatizado. Era alguem precisando de um longo tratamento psicológico. Ficamos a refletir na extensão de dores que o gesto abortivo dissemina nas mães e pais e nos espiritos que veem sua oportunidade encerrada a fórceps. Ninguem pode interferir nos Altos desígnios sem responder amargamente por isso. Não por raiva divina mas por Leis Sábias que objetivam a educação dos seres.
Foi um grande ensinamento. A jovem efetivamente mostrava-se arrependida e escondia de todos os atos amargos. Enquanto o amor não reger nossas ações não poderemos estranhar o volume de experiencias angustiantes que pesam sobre os ombros da humanidade. Felizes que somos por possuir o material esclarecedor da reencarnação. Com tais elementos, podemos errar menos e acertar mais. Podemos entender, em definitivo, porque o amor cobre a mutidão de pecado. E que nós mesmos não gostaríamos de ser abortado. Oremos pelas mulheres e homens que encontram-se emaranhados nas teias desse sofrimento. Uns ainda não despertaram para a visão lúcida do problema e outros que padecem a dor do remorso, do arrependimento. Tambem estão na jornada e tambem atingirão a plenitude. Para isso, precisamos todos despertar.
Que história Fred, que lição. Principalmente quando vc fala da importancia do Amor reger as nossas ações. É tão simples, mas demoramos a entender esse mecanismo.
ResponderExcluirQue Deus nos ajude, principalmente aos trabalhadores da seara mediúnica, na perseverança, disciplina, reforma íntima...para auxiliar com amor o intercambio com esses espíritos que padecem na dor.
Fred, muito me emocionei com este caso. Lembrei-me dos momentos mágicos que passei na Casa do Caminho, lugar maravilhoso, trabalho lindo realizado por vcs. Um grande amigo, que muitas saudades sinto, permitiu-me conhecer grandes sentimentos através da Doutrina e foi quem me levou à Casa do Caminho. Á principio fomos para ajudar meu irmão, que sofre de problemas de grande influencia espiritual. Em uma das várias vezes que fui com ele para os tratamentos, resolvi fazer um atendimento onde conversei sobre minha vontade de ser mãe. Sentia a vontade, o desejo, mas esperava o momento certo! Nunca esqueço as palavras que recebi: "Ser mãe é uma benção divina. Muitas vezes esperando pela hora certa, ela chega e não percebemos, aí ela passa! Existem muitos espíritos aguardando a oportunidade de vir ao mundo. Um, em especial, intimamente ligado a você, aguarda esta oportunidade!" O dia foi 02 de agosto de 2006, e decidi não mais evitar a gravidez. Menos de dois meses depois tive o resultado que um bebê estava chegando... em um momento difícil em meu casamento. Fiz o pré-natal na Casa do Caminho, e a cada mês recebia o conforto de lindas palavras e de muito amor. Durante os nove meses, consegui levar meu marido a uma das consultas, não sabíamos, mas aquela seria a última antes de Luis Eduardo vir ao mundo, pois quando cheguei em casa entrei em trabalho de parto. Talvez por algumas adversidades, ele antecipou sua vinda em 15 dias. Senti muitas dores durante o trabalho de parto, mas meu bebê não conseguia nascer, pois eu não tinha passagem para o parto normal. Depois de muitas horas, Luis Eduardo veio a mundo com muita saúde, o trabalho de parto ajudou o desenvolvimento de seu pulmão, e não foi necessário incubadora, apesar da 'antecipação" de seu nascimento. Tive uma complicação durante o parto, com muita hemorragia e risco de vida e de perder o útero. Tudo deu certo e após duas horas e meia de trabalho, a primeira frase que escutei foi da médica: "Graças a Deus conseguimos salvar seu útero!" Neste momento senti que nossa passagem por aqui é muito rápida, e que ainda não era o meu momento de deixar esta vida. Assim como a graça concedida de poder ser mãe novamente, um dia... Hoje meu filho é uma benção em minha vida e sobretudo, foi veículo de transformação na vida de meu marido e de nosso casamento. Recentemente tenho pensado bastante em outro filho, até sonhei com uma mulher se despedindo, pois tinha que se preparar... quem sabe não é? Não tive mais a oportunidade de voltar à Casa do Caminho depois de tudo isso, mas tenho pensado muito ultimamente, pois sinto novamente a vontade de ser mãe, mas não acho que seja o momento certo...
ResponderExcluirQuão grande ainda é a necessidade de jovens serem esclarecidos sobre esse ato, e quanto as familias tem que vencer o orgulho e o preconceito e deixar vir ao mundo seres que necessitam reencarnar, acredito que a familia é tudo, se jovens gravidas tivessem segurança no lar, provavelmente diminuiria o nº de abortos, mas em pleno seculo XXI vemos que temos muito que aprender e trabalhar sentimentos tão negativos quando o orgulho!
ResponderExcluir(o comentário abaixo saiu com assinatura de outra pessoa, mas fui eu que escrevi)Fred, muito me emocionei com este caso. Lembrei-me dos momentos mágicos que passei na Casa do Caminho, lugar maravilhoso, trabalho lindo realizado por vcs. Um grande amigo, que muitas saudades sinto, permitiu-me conhecer grandes sentimentos através da Doutrina e foi quem me levou à Casa do Caminho. Á principio fomos para ajudar meu irmão, que sofre de problemas de grande influencia espiritual. Em uma das várias vezes que fui com ele para os tratamentos, resolvi fazer um atendimento onde conversei sobre minha vontade de ser mãe. Sentia a vontade, o desejo, mas esperava o momento certo! Nunca esqueço as palavras que recebi: "Ser mãe é uma benção divina. Muitas vezes esperando pela hora certa, ela chega e não percebemos, aí ela passa! Existem muitos espíritos aguardando a oportunidade de vir ao mundo. Um, em especial, intimamente ligado a você, aguarda esta oportunidade!" O dia foi 02 de agosto de 2006, e decidi não mais evitar a gravidez. Menos de dois meses depois tive o resultado que um bebê estava chegando... em um momento difícil em meu casamento. Fiz o pré-natal na Casa do Caminho, e a cada mês recebia o conforto de lindas palavras e de muito amor. Durante os nove meses, consegui levar meu marido a uma das consultas, não sabíamos, mas aquela seria a última antes de Luis Eduardo vir ao mundo, pois quando cheguei em casa entrei em trabalho de parto. Talvez por algumas adversidades, ele antecipou sua vinda em 15 dias. Senti muitas dores durante o trabalho de parto, mas meu bebê não conseguia nascer, pois eu não tinha passagem para o parto normal. Depois de muitas horas, Luis Eduardo veio a mundo com muita saúde, o trabalho de parto ajudou o desenvolvimento de seu pulmão, e não foi necessário incubadora, apesar da 'antecipação" de seu nascimento. Tive uma complicação durante o parto, com muita hemorragia e risco de vida e de perder o útero. Tudo deu certo e após duas horas e meia de trabalho, a primeira frase que escutei foi da médica: "Graças a Deus conseguimos salvar seu útero!" Neste momento senti que nossa passagem por aqui é muito rápida, e que ainda não era o meu momento de deixar esta vida. Assim como a graça concedida de poder ser mãe novamente, um dia... Hoje meu filho é uma benção em minha vida e sobretudo, foi veículo de transformação na vida de meu marido e de nosso casamento. Recentemente tenho pensado bastante em outro filho, até sonhei com uma mulher se despedindo, pois tinha que se preparar... quem sabe não é? Não tive mais a oportunidade de voltar à Casa do Caminho depois de tudo isso, mas tenho pensado muito ultimamente, pois sinto novamente a vontade de ser mãe, mas não acho que seja o momento certo...
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