Hoje uma querida amiga me ligou dizendo estar muito melancólica. É um estado de espirito que apossa-se de muita gente. Muitos confundem a melancolia com depressão. Não é a mesma coisa, embora quem tenha depressão possa estar melancólico. Essa certa tristeza nos envolve por causas diversas. No livro "Evangelho segundo o Espiritismo" há uma abordagem muito interessante sobre o tema. Nos diz que a ânsia de liberdade da alma pode proporcionar esse estado de tristeza. Um certo cansaço dos embates terreno se imiscui na criatura e aspiramos uma trégua, um alento, um novo ar. Pode-se, nesse caso, se ter saudade da patria espiritual.
As provas e o reconhecimento das nossas limitações tambem podem detonar o surgimento da melancolia. Vê-se diante dos mesmos erros cometidos anteriormente tambem desencadeia a sensação nostálgica. Talvez algo em nós nos recorde nossa natureza divina e o quanto nos sentimos longe dela, no momento.
Eu disse a amiga que até a melancolia é oportunidade de aprendizado sobre nós mesmos e sobre a vida. O que não podemos é permitir que ela, a melancolia, perdure, tornando-se um ambiente permanente no universo pessoal. Aí pode derivar para outros problemas de fundo emocional, inclusive, depressão. Buscar estímulos renovadores é essencial. Novos ares através de um redirecionamento mental e de atitudes perante a vida. A prática do Bem é sempre uma mola propulsora para um novo estágio, uma nova sensação de euforia e bem estar. O corpo reage ao bem realizado com sua química positiva. E estar aberto para aprender, aprender sempre. Converter a dificuldade em instrumento para círculos felizes de se viver.
Espero que a amiga tenha conseguido renovar as forças. No templo sagrado da alma, no silencio profundo do espirito, podemos encontrar a energia poderosa da renovação e o caminho luminoso para a plenitude. Isto é converter a melancolia em estudo da alma e em magnífico empuxo para a ascenção.
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