Prosseguindo com a análise dos pensamentos do grande Leon Tolstói, vejam esta pérola de simplicidade e interconexão com o que preceitua o pensamento espiritista:
"Todo mundo deseja mudar o mundo mas poucos desejam mudar a si mesmo".
Esse é o drama de bilhões de religiosos de várias denominações em todo o planeta. E sem sombra de dúvida, isto faz parte de nossas lutas internas. Há um hiato entre o mundo que desejamos e aquilo que somos. A ânsia de termos um mundo mais justo e sem violência entra em conflito com possíveis injustiças que cometemos ou expressões de violência que ainda caracteriza nosso estágio atual. E o pensamento do extraordinário autor de "Anna Karenina" condiz com a frase lapidar de Ghandi, por sinal, influenciado em sua vida pacifista pela postura de Tolstói :"Seja em voce o que deseja para o mundo"
"Por que vês um argueiro no olho de teu irmão e não a trave que vos tolda a visão?" Não é a mesma linha de abordagem? O grande desafio é adequarmos nossas ações e formas de sentir para com o ideal que acreditamos. Ou seja, vivermos, tanto quanto possível, de acordo com os princípios que norteiam nossas convicções espirituais. Taí uma bela e imprescindível tarefa. E não é apenas para religiosos. Muitos ativistas politicos ligados a ideais humanísticos e teorias sociais que apregoam um mundo mais justo não conseguem ser, neles mesmos, o que gritam nas ruas ou nos microfones dos parlamentos. Defende-se uma ideia nobre e age-se com agressividade; prega-se valores de honestidade na "coisa " publica e desanda-se a repetir o que se combatia, etc.
Não tenho dúvida: Para mudar o mundo necessitamos mudar a nós mesmos.
Persistir no bem é a melhor escolha.
ResponderExcluirEspero conseguir mudar-me um pouco pelo menos.