Li agora há pouco que o governo de Teerã rejeita qualquer interferencia de outros paises quanto ao apedrejamento da mulher condenada à morte por adultério. Dizem as autoridades do Irã que é um problema interno do país e não deve ser visto, porisso mesmo, como algo relacionado com os direitos humanos. Ora, onde estamos? se apedrejar uma pessoa até a morte, principalmente por adultério ( fosse qual fosse a causa) não é um problema de direitos humanos, então, o que seria? Isso me lembra o governo brasileiro que elaborou o documento nacional dos direitos humanos legalizando o aborto. Desde quando matar vidas no ventre materno é favorável aos direitos humanos? Como o nosso governo e o do Irã são tão amigos, deve existir um mesmo mal atingindo os dois países...
Esse é um tempo difícil e todos nós sabemos disso. Não podemos esquecer da oração que nos fortalece e de nosso posicionamento claro ante as forças do atraso moral para que elas saibam que estamos firmes em defesa da vida. A civilização iraniana, de tantas histórias e importância no contexto da evolução da humanidade, precisa superar esses resquícios de barbárie. Matar uma mulher por um passo equivocado de sua vida é negar a bondade infinita do Criador por faze-lo em nome DELE. O mundo civilizado protesta e tenta salvar a moça. Seria interessante que o nosso governo, face a amizade que tem com o governo de Teerã, somasse esforços nessa direção.
Age contra a religiosidade atitudes como esta. Sei que é algo que está arraigado na cultura deles, no entanto, tudo evolui e os direitos humanos representam a conquista de todos os países da Terra na direção à preservação da vida e à não violência.
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