Muitos sábios da antiguidade já afirmavam que no cerebro estaria a sede da alma. Victor Hugo dizia que a mente é a expressão da imortalidade. O Espiritismo explicita que a mente é a força da vida da alma. Somos o pensamento. Ao verificar como a natureza dos pensamentos influencia o estado de saúde ou enfermidade da criatura, entendemos a veracidade dessa convicção referente à mente. E mente não é o cérebro ou elaboração deste. O cérebro é o instrumento da mente. Esta representa a imortalidade, a sobrevivencia após a morte. O cérebro é o representante do que é transitório, o que desaparece na sepultura. Os materialistas confundem a roupa com o usuário. O usuário é o espírito que somos; a roupa é o cérebro que perece.
Conforme a direção das energias mentais a alma para lá se dirige. O pensamento imprime o ceu ou o inferno por dentro do ser. O que queremos ao nosso derredor elaboramos no campo mental. E a maioria não se apercebe disso. Escolhemos movidos pela falta de educação mental, por ignorância moral, pelas paixões dos prazeres fáceis. Irradiamos anseios desconcertantes atraindo o desconcerto para a própria vida. Vibramos rancores e estranhamos quando angústias e temores invadem nosso mundo íntimo. Corremos aos precipícios e questionamos à Deus pór que caímos no abismo.
Quando acordaremos?
A mente, ninho dos pensamentos, é a sede das intenções, das escolhas morais, nascedouro das práticas. É a sede da alma, não esqueçamos.
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