O título da postagem é assustador, reconheço. Voces podem estar indagando: a quem me refiro ? Nestes dias de campanha eleitoral, me lembrei de um amigo, dono de uma empresa em que trabalhei durante mais de cinco anos, e que me indagou, chateado, pois estava sendo assediado por alguns politicos candidatos, solicitando-lhe contribuição para a campanha. E com ar irônico, caracteristica desse amigo, me perguntava em sua sala de trabalho: Fred, para onde vai a alma desses politicos? Claro que se referia aos politicos problemáticos pois creio que deva existir os "bons". Eu dobrava de rir, tanto pela natureza da indagação, quanto pela fisionomia que o caro perguntador fazia.
Antes que alguns de voces resolvam me fazer a mesma pergunta, digo-lhes que respondi que cada alma encontra aquilo que fez de si mesmo. Saindo do aspecto irônico e engraçado, terminei por refletir na seriedade do encargo colocado nos ombros de quem administra a "coisa publica". Lida com o destino da coletividade. Uma canetada infeliz, um desvio perpetrado, uma desonestidade realizada ou permitida, representará atrozes consequencias para o mesmo. O contrário, o bem realizado, a honestidade, o respeito ao bem publico significará, com certeza, resposta luminosa da vida para o responsável pelo ato nobre.
Ninguem pode ludibriar a coletividade sem arcar com trágicas consequencias em seu caminho. Escapará, talvez, da justiça humana, no entanto, como enganar a soberana Lei? Isto serve para toda e qualquer atividade do ser humano. Manipular consciencias, mistificar população, falsear realidades, desviar recursos, enriquecer ilicitamente são atitudes de duros e amargos resultados para o desencadeador do mal.
Que os nossos agentes politicos e publicos sejam inspirados e entendam a tarefa que lhes compete. E que tenham em mente a divina assertiva: "A cada um conforme suas obras". Afinal, que possam lembrar que eles, tambem, um dia, morrerão.
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