Você acessou o Blog de Frederico Menezes. Desejamos que seja ele de utilidade aos que lutam para construir um mundo melhor para todos.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

SOLIDÃO NO MUNDO ESPIRITUAL

Na Terra, um dos maiores temores das pessoas é a solidão. E ela, a solidão, tem se responsabilizado por um bom número de casos depressivos. A amargura proveniente do sentir-se sozinho infelicita milhões em todo o planeta, senão bilhões.

Será que após a morte existiria algo semelhante?

Lamentavelmente a resposta é sim. A morte não transforma realidades num toque de mágica. O depressivo pode se defrontar com sua agonia se não modificar os padrões que o leva ao estado. Quanto a solidao, quem estratificou a dificuldade de se relacionar não se sentirá tão diferente só porque desencarnou. Há, porem, a solidão na realidade espiritual resultante do egoísmo. Sim, o egoista é dos que mais sofrem com tal problema pois sua mente voltada cada vez mais para si solicita reeducação dos sentimentos. E a ausencia de companhias é fator educativo para que ele, o egoísta, passe a valorizar as pessoas e tudo aquilo que não seja ele.

Essa é a realidade de muitos que, ao aportarem no mundo dos espiritos, buscam seus entes queridos e nem sempre, de imediato, os encontra. O "gelo" da suposta indiferença dos seus revolve a vaidade oriunda do egoísmo, incitando a criatura a reavaliar suas posturas até o presente. Não que os seus entes fiquem felizes castigando-o, no entanto, objetivam sua melhoria intima e respeitam a realidade vibratória de cada um. Os parentes quase sempre o estão protegendo mas a vibração que caracteriza a alma embotada no mais ferrenho egoísmo não lhe permite perceber a presença amiga. Lembram do caso de André Luis nos umbrais? Clarencio o acompanhava de perto, no entanto, oito anos foram necessários para que ele, o médico desencarnado, rompesse a vibração densa em que se encastelava e divisasse o Ministro de Nosso Lar ao seu lado.

A solidão não é castigo de Deus em qualquer dimensão da vida. É escolha de experiencia de cada ser pelos caminhos buscados. Abrir-se para a fraternidade é construir amizades aqui e mais além. É desencadear correntes de forças em próprio benefício pois o agricultor é digno de colher o que planta.

E podemos definir esses aspectos a partir das decisões de agora. Com certeza, estaremos aprendendo que não é a Deus que devemos culpar por sensações de degredo que venhamos a vivenciar na Terra ou na dimensão dos desencarnados. Felizes seremos, após o nosso desenlace, por abrir os olhos no mais alem e vermos rostos amigos e sorridentes a nos aguardar, felizes pelo nosso retorno. Triste quem parte da Terra sem deixar uma só lágrima de saudade ou sem que uma só prece de gratidão ou carinho lhe acompanhe na grande viagem. Isso é sempre resultante de um vida inútil ao seu semelhante, reflexo do egoísmo entranhado. Reflitamos, então, em como partiremos daqui: se na solidão dos indiferentes ou se na alegria e recordações ofertada aos altruístas e solidários.

Nenhum comentário:

Postar um comentário