Acabou o carnaval e para os foliões, hora de retorno para a realidade. Os problemas a serem enfrentados e o contato com os desafios da vida. Gosto de ver o riso de contentamento deles na televisão, pena que por motivo eivado de ilusões e distanciado dos reais fundamentos da felicidade.
Não acho que deva-se condenar os que brincam no período momesco. Há os que o fazem com intenção de apenas brincar e, até, com grande singeleza. O carnaval tambem é uma forte expressão cultural, principalmente em Pernambuco, onde caboclinhos, maracatus, fantasias e outros elementos da cultura popular encantam quem assiste suas manifestações. O problema, como o sabemos, são os excessos no campo dos alcoólicos, das drogas e da permissividade, porta aberta à promiscuidade. O resultado desses infelizes fatores é a presença de companhias espirituais de infeliz condição, gerando obsessões dolorosíssimas.
A pouca educação espiritual de grande parte da humanidade propicia, então, a busca pelo gozos da carne, para a hipervalorização dos sentidos, desencadeando a "narcotização"da alma. A embriaguez dos sentidos aliena a alma de sua realidade transcendente. Estes os grandes problemas da brincadeira que transcorre desgarrada por semanas, como no caso de Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro.E nem vamos falar aqui dos dias após a festa, com resultados que giram de gravidez indesejada `a doenças sexualmente transmissíveis ; de dores e achaques no organismo até níveis de insatisfação com a vida...
Hora de retornar para a realidade. E de se investir mais amplamente nos valores espirituais. Deveremos, um dia, sentir a profunda alegria das coisas da alma, a felicidade abundante e duradoura desencadeada pela energia do bem produzido. Esse o grande futuro de todos os espíritos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário