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terça-feira, 28 de setembro de 2010

O EQUIVOCO DO PLEBISCITO

Sei que o plebiscito é um recurso válido para aferir a opinião popular. Existem situações, porem, que podem firmeza e decisão do homem publico e principalmente do cristão. Nutro respeito pela Marina Silva, candidata do partido verde à presidencia da republica. Quem acompanha este blog sabe que a tenho colocado como opção de voto na luta contra o aborto, porem, essa história de todos os assuntos polêmicos ela propor plebiscito gera sempre dúvidas sobre o que efetivamente pensa o candidato. Ora, quanto aos valores cristãos, recordemos a palavra evangélica : "Seja sim, sim, não, não!". Isso implica em reconhecer que não deve existir qualquer dubiedade no que tange a convicções e princípios norteadores da vida.

Vamos que Marina seja eleita. Faz o plebiscito. Forças poderosas desejam ferozmente a legalização do aborto. A campanha começa e muito dinheiro é despejado. Se por acaso a legalização for aprovada, ela, Marina, então, sanciona?

Ah, mas foi a vontade do povo ou da maioria. Sim, é verdade, mas a consciencia do povo é tão avançada e madura ao ponto de decidir conforme às Leis morais da vida?

Há momentos que se precisa ser radical como nesses em que deve-se defender o que se acredita. Não se pode ficar em cima do muro. Como alguns candidatos que dizem: "pessoalmente sou contra o aborto mas peço votos para a candidata do meu partido que, por sinal, defende o aborto e luta para legalizá-lo. Fica-se bem com o que? com Deus não deve ser; para com a consciencia, não posso crer. A quem deseja enganar? A si próprio não creio que consiga.

"Quem não é por mim é contra mim." Quanto aos valores da cristandade e da espiritualidade, não há negociação. Tenho lado. E para permanecer nele, sou radical.

Essa proposta de plebiscito é uma faca de dois gumes, Marina. Pode ficar bem com todo mundo: com os que defendem o aborto (minoria) e os que são contra, mas não corresponde a uma posição de quem tem compromisso com a vida e não com a mortandade de fetos. É uma posição perigosa que pode abrir espaços para um resultado inesperado. O poder econômico em torno disso é grande. Evangélico, que eu saiba, tem opinião definida quanto a isso.

2 comentários:

  1. Dentre todas as formas de exercício da democracia, está a liberdade de pensar e agir, sem elas, não há consciência livre. Tolher essa liberdade, mesmo por uma causa tão sublime como a defesa da vida, impondo uma proibição que muitos são contra, não leva a evolução. Esta só verdadeiramente se concretiza quando o indivíduo assimila e verdadeiramente põe em seu coração, em seu pensar, em seu agir a defesa absoluta da vida.
    O aborto legalizado ou não, não vai deixar de existir por força de lei, portanto, o plebiscito não pode ser considerado em si algo errado ou dúbio, sobretudo se sabemos que a maioria dos brasileiros é contra.
    Marina, ao menos, põe as coisas as claras, cabe a cada um de nós trabalharmos para esclarecer nossos irmãos da necessidade de seguir e entender a Lei Divina e dizer sempre sim a vida, a paz e a Deus...

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  2. Prezado Fred,

    Entendi suas palavras e concordo plenamente com Sim, sim... Não, não.
    Mas acredito que a última palavra será sempre dos responsáveis pela nova vida, nossos jovens precisam aprender a dividir essa responsabilidade pela nova vida que está a caminho. As consciências devem ser despertadas pela força das leis imutáveis de Deus (semear é livre, colher é obrigatorio). Legalidade ou Ilegalidade é facilmente burlada, nossos irmãos evangélicos trabalham o convencimento de seus seguidores com maestria, impondo castigos eternos aos transgressores. Mas nós (espiritas) temos o conhecimento pleno dos caminhos, sabemos porque fazer (ou não fazer), pra que fazer (ou não fazer) e como fazer (ou não fazer).
    Assim o nosso NÃO, será um NÃO convincente.... Precisamos combater (o bom Combate) essa aberração, que no dia de hoje (28/09):

    Durante toda a manhã desta terça-feira, data em que se comemora o Dia Latino-Americano e Caribenho pela Legalização do Aborto, o centro do Recife será o ponto de encontro de diversas entidades de defesa dos direitos da mulher (trecho da Noticia Veiculada no site de um jornal local).


    Forte Abraço

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