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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

UM POUCO DE POESIA

Leve como a luz e a farinha, como um Neruda apaixonado, prendo os meus braços na grade
espessa de teus braços.
Mimetizado, moldado pelo teu amor, sonho e aspiro não mais afastar-me do toque e do aroma que desenha vertigem e turbilhão.
Escapar de tua presença é semelhante a não respirar, não ter fome, não dormir.
E que fome de ti! E que vigília sem repouso!

Cai a noite e nela teus olhos faíscam, numa ação de hipnose sagrada; olhos que envolvem e clamam, expressam intensidade e calor. É a doce escravidão.

Por entre concreto ou nas montanhas, é o teu rosto, misterioso como todas as entranhas do Universo, como todos os gemidos da noite, que me invade a alma e o olhar atordoado por tua saudade.

E amo-te com toda a vida que tenho e todas as cicatrizes da alma que carrego. Não há peito que te caiba, não há coração que te suporte, não há dimensão que te defina. Simplesmente, já me possuis...

3 comentários:

  1. Pelo amor de Deus, se eu soubesse que ía chorar ao terminar de ler essa riqueza, eu teria deixado pra ler em casa, não numa lan house ! kkkkkk
    Ai Fred, só tu mesmo pra fazer uma pessoa rir e chorar ao mesmo tempo. kkk
    Beijos, amigo.
    Tudo de bom pra vc.

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  2. Fred, muito linda esta poesia que tira todo vazio que existe dentro de um ser,parabéns veio na hora certa. Muita, luz, e beijos no seu coração, tão grande e tão acolhedor!!!!!!!!!

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  3. Fred, gostei demais desta poesia pois ela nos mostra que o amor existe, e que a saudade é fundamental no nosso dia dia.Não sei o que houve pois o meu comentario era esse de cima e saiu no nome de outra pessoa mas mesmo assim vou deixar um beijo, bem grande nesse coração maravihoso,pois ele é tudo de bom muita paz!!!!!!!!!!

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