Muitos anseiam encontrar a liberdade. Acreditam que ela é um ingrediente que parece estar exposto em alguma prateleira do mundo exterior. Outros atrelam-se a uma visão esteriotipada, de que a liberdade é um jeito de vestir...
Um grande pensador, Leon Tolstoi, definiu de forma grandiosa, qual o caminho para se alcançar a verdadeira liberdade: " Quem busca a liberdade, não encontra a liberdade. Só quem busca a verdade encontra a liberdade". Fantástico, não?
"Conhecereis a verdade e ela vos tornará livre". O pensamento de Jesus resplandece com vigor nessa máxima e o Livro dos Espiritos nos diz que a medida que o espirito evolui, amplia-se sua liberdade pois evolução significa maior proximidade com o panteão de verdade.
Quanto mais luz na intimidade do ser, maior a amplitude de sua liberdade. A alma de consciencia harmônica para com as leis do universo é mais responsável e, portanto, cada vez menos suscetível em infrigi-la. Daí a sua liberdade de circular pelo infinito à fora.
O que aconteceria se as almas pouco educadas moralmente tivessem acesso às diversas moradas da casa do Pai, a seu bel prazer? Certamente causariam perturbações extraordinárias no equilibrio de outras civilizações. Porisso que o habitante da Terra não pode, apenas por conta de sua vontade, deixar a atmosfera terrestre e perscrutar outros mundos. A interação para com outras plagas do Universo depende do grau evolutivo. Isto é ordem e segurança, elementos que constituem a realidade moral da Criação.
A conquista da liberdade está, portanto, associada à fatores de natureza moral. É um estado de alma, é uma posição guiada por valores e princípios que correspondem aos patamares do Evangelho. E quem avança na direção de mais luz acende em si um compromisso sempre maior de respeito à liberdade dos outros.
Comecemos por ser livre por dentro. Depois, conquistando a si mesmo, avançemos no rumo da liberdade exterior.
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