A SUAVIDADE DA COMPAIXÃO

Taí um sentimento capaz de orvalhar a própria vida de quem o sente: a compaixão. Filha dileta da generosidade e da bondade, a compaixão possui o condão de apaziguar dores e afastar a criatura da intolerância. Expressa-se com enorme beleza através da indulgência, irradiando um colorido todo especial no tocante à piedade. Ser compassivo é externar profunda afeição ao semelhante, independente de conhece-lo, se este se faz prisioneiro de dores ou amarguras sem conta. A compassividade caracteriza uma alma amadurecida e com imensa propensão à calma pois funciona em um ritmo harmonioso.

Cultivar a compaixão cerca de delicada poesia a atmosfera de quem a vive. Gera saúde em sua expressã mais profunda. O Budismo é um dos segmentos que mais difunde este nobre sentimento. E propaga que aquele que a exemplifica vive nas trilhas da saúde integral, da sintonia para com a soberania da vida, espelha algo dos céus.

Ser compassivo é de uma inteireza à toda prova. Não se predispõe a julgar e muito menos condenar quem se submete a luz de sua natureza. As grandes almas são compassivas em larga dimensão. Demonstra profunda sensibilidade e capacidade de se colocar no lugar do outro. Compaixão tambem se identifica com a alteridade.

O Evangelho é um poema insofismável de compaixão. Sua dinâmica resplandece na ternura de Jesus e lega para a humanidade de todos os séculos o norte para a relação social sadia e elevada. Ergue a fraternidade ao patamar mais elevado.

Qual o nosso grau de compaixão?

Em que ponto nos identificamos com esse sentimento da mais alta estirpe, da mais bela expressão?