Tenho uma profunda veneração por uma das mentes mais fiéis ao amor ue a Terra conheceu: Francisco d assis. Não é uma admiração apenas pelo seu cuidado com os pobres ou sua ternura inigualável, o que ja´seria motivo para tal respeito. Aprofundando nossa reflexão em torno dessa personalidade ímpar da Úmbria em pleno período medieval, encontramos uma alma vigorosa, que teve a coragem de viver o Evangelho da maneira que o fez. Mente madura, divisava a profunda necessidade do mundo dito moderno para sair da armadilha das falsas necessidades instituídas pelo consumismo desenfreado, fruto da superficialidade existencial. Parece-me que ainda falta uma abordagem no complexo universo psicológico do apóstolo de Assis. Ele representa a carta viva de uma postura extremamente elevada de viver. Significa uma quebra de paradigmas na concepção de vida dos seres humanos.
Até sua feição ecológica já tão citada nos dias atuais, ainda carece de uma devida compreensão. Há mais largueza na sua relação com a natureza. Conquanto a preocupação com o meio ambiente caracterize o mundo moderno de uma maneira cada vez mais intensa, é a questão de sobrevivencia da humanidade, agressora da moradia que nos abriga a experiencia evolutiva, que move as ações ecológicas na maioria das iniciativas. Já é um belo passo, no entanto, a relação de Francisco era de outra natureza. Ele se sentia interligado visceralmente à tudo. O seu amor era fruto dessa integração e o respeito pelo meio ambiente tinha a ver com sua sagração à vida. Todas as formas de vida lhe merecia reverência como expressão de Deus no universo. Era como se sentisse ligado à todas as coisas. Seu amor não era por ameaça de extinção ou por temor às consequencias advindas do desmatamento. O que se vê hoje sobre meio ambiente é maravilhoso mas quis enfatizar que estamos dando passos inicais para amar a natureza pelo prisma que o herói da Úmbria nos apresentou.
Essa carta viva de amor ainda será melhor esmiuçada pelos estudiosos da Terra num futuro muito breve.
Essa carta viva de amor ainda será melhor esmiuçada pelos estudiosos da Terra num futuro muito breve.
Mais uma vez você nos levando à reflexão.
ResponderExcluirRealmente, ainda estamos distantes de entender certas expressões de amor em toda sua plenitude. Foi preciso a natureza reagir para que começássemos a despertar de que ela precisa ser preservada; ainda precisamos da dor para sermos despertados. Ao passo que almas do escol de Francisco de Assis ignoram a própria dor, as próprias necessidades por amor e respeito a vida.
Outra expressão de amor ainda não compreendida por nós, no meu parco entendimento, é do Dr. Bezerra de Menezes, que se em vida dedicava-se aos mais desvalidos, atendendo-os como médico, quando desencarnado ao ser-lhe facultada a oportunidade, segundo nos conta Divaldo Franco, de poder escolher onde queria reencarnar, podendo, inclusive, escolher outra esfera “se necessário fora do sistema solar”, pediu que lhe fosse facultado continuar no Brasil atendendo aos infelizes até que não restasse nenhum de seus irmãos chorando.
A nossa capacidade de amar ainda está tão aquém disso. O que para nós parece um sacrificar-se, para Espíritos com essa evolução é uma oportunidade.
Que nós possamos compreender esses exemplos de amor, possamos desenvolver a nossa capacidade de amar, amando. Que não seja necessária a dor para despertarmos.
É como você diz “o amor é o caminho”.
Amigo Fred!!!!
ResponderExcluirFrancisco de Assis, foi o exemplo vivo da
Reforma Intima, e do ditado
que diz assim:
"Quando não vamos pelo amor, Vamos pela dor."
Ele entrou pela porta larga, e o "MESTRE JESUS"
lhes mostrou que era pela porta estreita que ele tinha que seguir. Nosso irmão obedeceu, e se
dedicou trabalhando na "Seara do Mestre" lindo!!
Fred, Boa Noite!!!E um ótimo Domingo!!!!
Bela reflexão!
ResponderExcluirA propósito, PARABÉNS por nos proporcionar momentos belíssimos durante a MOSTRA ESPÍRITA 2011. Esperamos uma visita sua no Grupo Espírita Seara de Deus - Janga
Estamos ansiosos!
Que Deus continue lhe iluminando!
Muita Paz!