Parafraseando o grande Neruda ( olha ele de novo aí ), escrevo agora: para amar, nasci. Não vim ao mundo para lamentar o amor que não tive e sim, o amor que não amei. Não vim ao mundo para me queixar dos desafios e sim, dos DESAFIOS QUE NÃO SOUBE ENTENDER
Não estou aqui para esperar que me façam feliz e sim, para estender toda felicidade possível a quem não a tem e nem de longe divisa sua presença. Não vim ao mundo para pensar como um bolo de carne que enda e come e sim, como a delicada falena, a fagulha transcendente que aportou, temporariamente no porto da matéria densa.
Não, não vim ao mundo para que as tardes passem cálidas e modorrentas e as manhão tenham ido embora assistindo apenas ao meu olhar pasmo e inerte. E que a noite não me encontre vazio de afago e sem braços socorridos ou beijados pelo meu amor. estou aqui para tecer amim e ao mundo com a teia trabalhosa da construção, da atividade sôfrega, do aluvião de energias em prol, do ideal mais elevado.
Para amar, isso eu sei, nasci.
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