Todos conhecem a simbologia do anjo decaído. O diabo, o anjo que se revoltou contra o seu Criador e o enfrenta por toda a eterndade. Claro que nós, espiritas compreendemos esta personagem mítica não como uma realidade e sim, como uma imagem referente aos nossos processos interiores. Vamos ser mais claro: O diabo seríamos nós quando, no usufruto do nosso livre arbítrio, podemos chegar ao disparate de desejar "enfrentar" o Supremo Poder. Mas esta rebeldia teria um tempo de ser. A Lei do Progresso trabalha as almas, reajustando-as ao longo dos séculos e milenios.
Agora, me permitam uma atitude filosófica, se posso definir desta forma a liberdade de pensar: o livre arbítrio continuará sendo prerrogativa da criação divina e, portanto, no universo onde rodopiam munos tão atrasados ou mais que a Terra, poderão existir outros seres equivocados como o nosso "diabo", embora sempre numa condição transitória. Não que todos os espiritos tenham que passar pela condição diabólica mas que esta possibilidade é vivida por muitos, ah isso é. E aí o amor continua agindo. Os seres que antes envergavam a túnica da maldade, agora recuperados, vão espalhar o esclarecimento e a luz sobre esses que ainda teimam na rebeldia. A questão é mais transcendente do que pensamos. Desculpem-me o voo do pensamento mas o objetivo foi mostrar que o que não falta é trabalho no infinito e nem almas para serem amadas...e esclarecidas.
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