Na marcha insana da guerra encontra-se à frente a idéia distorcida do orgulho pátrio. Confunde-se amar sua pátria com outros fatores que estimulam a belicosidade. Uma coisa é amar seu país e nada melhor de demonstrar isso que através de ofertar sua criatividade e respeito às leis que regem a nação. Outra coisa é desejar impor ponto de vista por intermédio da força militar.
Se pegarmos a ótica reencarncionista, nosso raciocínio fica mais claro. Estou brasileiro, não sou brasileiro. Já fui cidadão de outros países e serei de outros mais. Este é um exercício que move o ser humano à entender que somos, na verdade, simplesmente, seres humanos, independente de onde estejamos reencarnado hoje. E elevando mais ainda o raciocínio, nem mesmo sou da Terra, estou nela. Posso já ter vivido em outros mundos ou para outros irei, dentro da transmigração progressiva. Claro que enquanto aqui estiver, devo desenvolver o sentimento de gratidão pela pátria que me acolheu e pelo planeta que me recebeu. Amar o local onde evoluímos é importante, porem, de forma sadia e despreendida. Todo sentimento que agrilhoa, aprisiona, não é sadio. Vejamos a quantidade enorme de almas que, após o desencarne, continuam presas aos ambientes onde viviam na matéria, sejam casas, países e até a crosta planetária.
Sei que ainda estamos um tanto distantes dessa maturidade de visão e vivência, no entanto, podemos começar a exercitar. O equilíbrio se alcança, tambem, por esse caminho: amar sem posse, sem preconceito de raça, cor, condição social, cultural ou religiosa. Precisamos dar um passo adiante. Devagar mas consistentemente. Começar é necessário. Dizer que ainda não dá não favorece o início da conquista. Precisamos alcançar a consciencia de que somos cidadãos do universo.
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