Como disse o grande Hugo, nos arroubos da poesia,
É preciso amar, meio caminho para crer.
Quem crê abre a palpebra e quem ama, consegue ver
É preciso crer, imprescindível amar.
Se a crença não se ilumina nas luzes do amor,
precipita-se na inécia e sua sepultura é a crença morta.
Se o peito arfa na ânsia de a ti chegar, Senhor,
O coração treme na fome suprema de poder amar.
às vezes perdida na busca dos céus a alma cansada
descobre, alquebrada, que a estrada em si mesma estava.
O coração é trilha dulçurosa, é rio remansoso
Que nos póe nos portões dos céus.
Ama e tua crença já se fez, verdadeira e bela,
Venerável e terna;
Crê e tua alma se eleva nas asas do amor
onde não há mais tombo, não mais dor
E onde em nenhuma parte existe a treva.
Simplesmente crê, simplesmente ama
Quem crê, abre a pálpebra, quem ama consegue ver.
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