Neste final de semana, como divulguei aqui, estive em João Pessoa, capital do Estado vizinho, Paraíba. Alem dos seminários realizados no Missionários da Luz e na Casa da Vovozinha, marcados por uma grande fluencia de público, tive a alegria de rever inúmeros companheiros de ideal, o que me proporcionou renovadas energias para a jornada. Dentre esses corações queridos, lá estava o poeta Merlânio Maia, autor de várias obras em que divulga espiritismo em forma de literatura de cordel. Grande talento. Tenho profunda admiração por ele, não apenas pela beleza de sua produção mas, tambem, pela escolha que fez, de propagar essa mensagem extraordinária da imortalidade através dos versos populares.
Chico Xavier sempre se preocupou para que o espiritismo não se elitizasse. A doutrina, dizia o inesquecível médium, viera para o povo, para as massas, para dialogar como as gentes. Os espiritas não deveriam se afastar dos menos aquinhoados intelectualmente, ao contrário, deveria se preocupar em fazer chegar a estes a grande mensagem. E creio que é exatamente isso o que vem fazendo Merlânio. Escreve para o póvo simples. Fala de espiritismo na linguagem que o povo pode entender, em seus versos cheios de beleza e graça. É uma cotovia que verseja a luz. E fala do espiritismo para os mais simples. No cordel. Bem ao gosto do homem nordestino. Um presente dos céus, esse Merlanio Maia.
Acho encantador o cordel, você teria autorização para postar um desses cordéis? só podemos dispor deles se formos a Paraíba? gostei de saber que temos um Cordelista em ação. Maravilhoso!
ResponderExcluirMuita luz.