Elevo aos céus uma ode à Grande Fonte de onde provem o Ilimitado Amor.
Nada sou, nada somos e, para Ela, tudo somos
Como o grande carvalho que surge da bolota, como a semente que prolifera as mais
belas florestas, Deus, que tudo é, moldou o anjo na alma e sabe
que ele resplandecerá.
A Fonte que tudo sabe, cria, organiza, inventa, ordena, estrutura e ama
Tudo perdoa, e permite o sol para puros e pecadores.
Elevo aos céus o meu cântico pobre de gatidão;
À minha vida deu-me sonhos, e os olhos nublados de esperança
De um dia ser o que devo alcançar. Na forja dura nasce a luz
como do atrito rude brota a obra de arte.
Vede, sim, vede, como nos entrega Ele, o Grande Pai,
Os dias que se renovam após tão longa noite,
assim como dá asas às borboletas após se arrastar
nos charcos do mundo.
Calo-me, agora silencio....como os raios de sol que,
silencioso, beijam as feridas e clareiam as vidas;
como a névoa orvalha as dores e apazigua a ardente brasa
das consciencias inquietas...silencio agora....
Para escutar a voz de Deus, para escutar a melodia das estrelas, é preciso silencio.
Cala-te, ó homem, e louva o Coração Sem Forma que mantem o Infinito...
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