Há uma inquietação poderosa que jamais deve se apagar de nossos passos. A civilização necessita dela. Sair dos estágios depende dela ser exercida em sua altivez. A inquietação sadia, aquela que move o mundo. As leis se aperfeiçoam, os seres humanos mudam, as paisagens se alteram. Tudo progride. A energia transformadora da vida percorre cada traço de nosso ser. Mais respeito à alma humana. Mais respeito à todos os seres viventes.
Em cada etapa alcançada, precisamos entender que os valores da agressividade, aqueles falsos valores do poder, das posses, do materialismo, estes não proporcionaram e nem proporcionarão felicidade e harmonia à civilização. Cada vez mais o que é invisível, o transcendente, se impõe, e fala uma linguagem diferente da que estávamos acostumados. Como ficar indiferente à sua força ?
Parar e começar. Sem receio do novo, do diferente. O ser humano guarda resistencia contra o que transforma, vê como ameaça ao que domina. Porisso, tanta dificuldade, tanta lentidão nas mutações que necessitamos. Ao mesmo tempo em que está aberto às mudanças, pondera e analisa. Não haverá mudança por mudança. Há o que não se deve mexer, pelo menos agora. E há o que nada acrescentaria na trajetória. O discernimento se desenvolve com as experiencias e a boa vontade do ser. Capacidade de separar o joio do trigo, a erva daninha da planta tenra. Eis a beleza da trajetória, o mérito conquistado.
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