A idade vai proporcionando maior maturidade em nossos passos. Passamos a entender melhor certas ocasiões ou circunstâncias que, em outros tempos, até pareciam belas mas que não alcançávamos a profundidade e a dinâmica dos fatos. A estrada de Damasco, por exemplo. Quantos de nós achamos marcante aquele momento de Paulo de Tarso, admiramos sua transformação mas, na verdade, não aquilatamos a dimensão real daquele momento. A ação da dor, da desilusão, das lágrimas no silencio do encontro doloroso consigo mesmo, são os caminhos para entendermos melhor e em maior plenitude o significado das mais intensas transformações. Com certeza, por vários fatores, como distanciamento no tempo, não proximidade com o personagem e a própria imaturidade espiritual não alcançamos as forças poderosas que impulsionaram as grandes mudanças na personalidade de Maria de Magdala. Achamos belas as mudanças e, até, admiramos, porem, não entendemos o que ocorreu no universo de seu coração. É uma experiencia inefável, própria, pessoal.
Considero este um espaço de nossa verdade. Aqui tenho trabalhado para mostrar, tambem, algo de minhas lutas íntimas, dos esforços pessoais. Nem sempre conseguimos, é verdade. Somos "governados" pela necessidade de não se expor, de manter a "pessoalidade." Mas, um caminho poderoso de transformação é, exatamente, a superação desse fator. E é preciso coragem para assumir essa exposição quando ela se faz necessária ao caminho. Claro que é algo muito pessoal porem, somos partícipes da experiencia comum. E sem a abertura para a verdade, caímos facilmente na acomodação daquilo que acreditamos já ter efetuado. Relendo Paulo e Estevão despertamos mais amplamente para essa reflexão.
As profundezas de nossa mudança, quando sincera, são imensas. Podem mudar literalmente a direção dos nossos passos. A princípio pode assustar, no entanto, trará nuances fascinantes da construção que necessitamos realizar em nós mesmos. Deixem, então, que lhes confesse um movimento da minha intimidade: há anos que sinto imensa necessidade de um mergulho mais profundo em mim mesmo. Sei que existem espaços a serem alcançados nesse mergulho. No trabalho que empreendemos no dia a dia, muitas vezes saímos tanto de nós que não "lemos " a nós mesmos.Os espiritos que somos não podem deixar de se dar essa oportunidade de mergulhar nas profundezas da mudança.
Preciso dar uma chance à outros ângulos do que eu sou. Cada parada nossa nesse sentido é algo daquela estrada de Damasco que tanto nos referimos nos meios religiosos. O espiritismo é ferramenta notável, sagrada, a nos favorecer com esse fogo transformador. E eu necessito tanto que esse fogo me abrase. Ah, amigos, nunca se patenteou tanto aos meus olhos as motivações das grandes almas para o recolhimento e entendimento de si mesmo quanto agora. Isso não ocorre apenas aos grandes espiritos. Ocorre conosco, tambem, nós, as almas mais imaturas. São impulsos estimulados no ser pela Suprema Fonte de nossas vidas. Sinto que muitas mudanças podem ocorrer em meus passos a partir de hoje, desse estado de espirito. Não posso ( não podemos) perder a oportunidade de vasculhar o que somos, sem o incenso do mundo, sem o encanto das admirações, sem as ilusões das aparencias. Quanto mais penetrarmos no santuário de nossa verdade interior mais avançamos para o que devemos ser, não é mesmo ?
Ao mesmo tempo em que estamos no mundo das relações, fundamental para a vivencia das experiencias da solidariedade e para o aprendizado do exercício de várias qualidades que devemos cultivar, temos carencia de mais vida interior. De olhar para dentro. De sermos mais o que somos (e sabermos quem somos) para um dia virmos a ser o que precisamos ser, e seremos. Não sei se consegui passar o que estou tentando expressar mas, se o fiz e alguem estiver sentindo essa mesma necessidade, força e coragem para prosseguir. Só temos a ganhar, ainda que venhamos a nos defrontar com realidades que nos façam sofrer ou nos incomode a personalidade. Nas profundezas da mudança precisamos das orações que fortalecem, do amor que ampara, do coração que nos quer bem.
Oi Fred,
ResponderExcluirEscrevi um comentário mas acho que o perdi. Desta forma estou lhe enviando esse como teste.
Se tudo correr bem desta vez, tentarei de forma imperfeita ré-escrever o que escrevi antes.
Um grande abraço
Pierre
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Falas do poder da transformação que todos carregamos dentro de nos, mas que nem sempre nos damos conta de como tudo depende de nos e esta dentro de nos. A estrada, Pu o Caminho de Damasco vivido por Saulo n'aqule momento inolvidável de sua existência quando em busca de Ananias, ele encontrou Jesus, onde pensando em trazer mais luz ao Judaísmo , precisou ter ter as luzes do mundo apagadas aos seus olhos físicas para que logo depois a tivesse restaurada por aquele que ele tinha pela finalidade de sua viagem, de prender. Tudo isso n' aquele instante magico em que ele se ver diante d'aquele quem ele sem saber o porque de sua viagem , teve o" privilegio de conhecer"-Jesus. O mestre Divino que, vindo ao encontro dele, no momento certo, pois que aquele era o momento da mudança a que, Jesiel, quando d!aquele momento inesquecível a que doce Abgail foi ter com ele, após o apedrejamento promovido por Saulo, pronunciou em se dirigindo a ela : Algo como, "Abigqil, tenho certeza que Paulo abraçara os ensimaentos de Jesus como o mesmo fervor com que hoje abraça o Judaísmo". Jesiel , desta forma profetizou aquilo que inevitávelmente aconteceria, mas que nem mesmo Saulo, n'aqule momento o sabia.
ResponderExcluirE na estrada de Damasco ele vê aquela figura luminosa e iluminada a se apresentar e falar:" Saulo, Saulo, por que me persegues. Ao que Saulo indaga: Senhor, quem sois? E Jesus lhe clã. eu sou Jesus a quem tanto persegues.
Era chegada a hora para Paulo da grande transformação. Era chegada a hora do mudar a direção do olhar de fora , padrão mundo de fora, para adentrar-se nas profundezas do seu eu interior. E ele diz?
: Senhor, que queres que eu faca? N'aquele momento, o dominador, a maior promessa do Farisaismo se deixa dominar pelo halo sublime de amor D'aquele que vivendo o amor, era o maior exemplo do Reino de Deus, aqui na Terra.
Era chegado o momento de Saulo, assim como um dia chegara o de cada um de nos, desse encontro a que você se refere que nos mesmos.
Mas como ele se da? Será que a transformação do nosso querido Saulo no Paulo que nos conhecemos , lse deu de repente, Lou foi devagarinho, e continua acontecendo até os dias de hoje? A verdade, segundos nos falam os escritores, êh uqe a mudança acontece o tempo todo. A única coisa que nao muda a mudança em si. Dai, nos vivermos esse processo ininterrupto de mudança, que a principio êh tácita, e se esconde até de nos mesmos, ou nos encontramos maneiras de esconde-lãs de nos mesmos, are que em determinado momento, nos deparamos com um novo "eu". O eu que vinha se preparando para existir desde os primeiros momentos de nossa existência até culminar com o eu que vemos agora. O eu que as veze vemos e desejamos mostrar a todos, ou asa vezes preferimos mantém-lo escondido de tudo e nos mesmos; mas também eu que as vezes eu primeiro persebido com os que estão de fora , que conseguem ver os nosso " pontos cegos" que ainda nao conseguimos enxergar. São os pontos que os criadores da johary falam.
Esse ponto,de transformação, de mudança, a que você e refere, sinto que quando nos aproxima de mos mesmos, de nossas essência , também nos aproxima de Deus. Feliz d'aquele que JA alcançou esse momento, mas também feliz d'aquele que sabe que anda tem muito terreno a trilhar , pois que a conscientização de que precisa mudar, se transformar, êh fundamental para que a mudança possa acontecer. Esta so acocore quando se quer nao êh mesmo.
Perdoe-me se muito me alonguei, mas tocou em dois aspectos que gosto muito: Paulo de Tarso e transformação. De minha parte, vou devagarinho . Sei que um dia chegaremos lá.
Que a paz de Jesus continue a iluminar os seus caminhos que tem levado tanta esperança a corações cedentos de palavras de amor, fé , e dedicação a causa do amor. Seus caminhos hoje, pela Brasil a fora.
Que Jesus o abençoe .
Do amigo
Pierre