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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

NOVA ETAPA

Estamos em entendimento para ampliar os serviços que nossa oficina de amor oferece à comunidade. É possível que tenhamos, nas dependencias da Casa do Caminho, aqui no Cabo de Santo Agostinho, atividades relacionadas à assistencia aos dependentes químicos e seus familiares. Seriam palestras semelhantes aos Alcoólicos Anônimos para ambos os grupos. Caso venha a se concretizar - e creio que tudo indica que sim - será uma parceria com uma instituição que já realiza esse trabalho nobre. O Cabo vive um momento doloroso nesse âmbito pois o fluxo das drogas aumentou consideravelmente com o desenvolvimento do porto de Suape e o pólo petroquímico que aqui se forma. Nas ruas, vemos os dependentes destroçados. Na entrega da sopa, nas quartas feiras à noite, após a reunião pública da Casa do Caminho, encontramos os efeitos amargos nas almas atingidas pelo mal.

Dentro de nossa visão de que as oficinas espiritas precisam estar sempre com atividades aproveitando convenientemente seus espaços físicos, obviamente dentro da realidade de cada instituição, não poderíamos perder essa oportunidade. Nos preocupamos com o fato de vermos nossas casas fechadas vários dias na semana tendo à sua volta uma comunidade macerada, sofrida, rogando amparo. Isso é subutilizar nossos recursos. Poderíamos fazer mais. Claro, repito, dentro do que é possível realizar. Um grupo muito reduzido, sem maior disponibilidade de tempo, deve fazer o que é possível. Ser eficiente no pouco que pode fazer. Agora, se há condições para oferecer mais, por que não ?

Quando no início de nossas atividades, cerca de onze anos atrás, me incomodava ver o centro fechado o dia todo e várias noites, com a dor cercando o prédio. Teria que ter paciencia até estruturar melhor a instituição, aguardando a chegada de mais colaboradores. Foi o que ocorreu. Ainda não podemos nos dar por satisfeitos. Ainda há muitas portas fechadas em nossa casa durante várias horas. Como os braços do Cristo, necessitamos abri-las. A casa espirita deve ser um grande coração, capaz de agasalhar, acolher, os milhares de espiritos que gritam por socorro. Nas suas salas de aula, dá para formar muitas turmas, dando-lhes o esclarecimento. Nas suas dependencias, pode-se abrir mais enfermarias. E nos seus ambientes, mais campos de trabalho podem restaurar vidas. O amor precisa, sempre, por-se em movimento.

Um comentário:

  1. Que estas suas palavras, possam ecoar nos corações carentes e vazios, que buscam desesperadamente uma oportunidade de servir, sem saberem onde, como e quando.

    Forte Abraço

    Gustavo Cajueiro

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