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sexta-feira, 26 de julho de 2013

MÉDICO E EDUCADOR

No processo de aproximação entre a medicina e a espiritualidade, entre a ciência e a religião, vamos chegar, com certeza, a noção de que o médico agirá, também, como um educador. A percepção da doença como sendo uma distonia nascente das condições emocionais do ser, de suas feridas psicológicas e da natureza de seus pensamentos, alem da questão dos hábitos alimentares,conduzirá o médico a uma ação efetivamente educadora, demonstrando ao seu paciente que o "grande mecanismo curador" encontra-se dentro dele mesmo, vinculado às suas escolhas na forma de viver, das diretrizes morais e espirituais de sua vida. Claro que isso ainda é algo que ocorrerá como prática corriqueira da medicina no futuro. Isoladamente, alguns profissionais da saúde já enveredam por este caminho.

A importância do meio acadêmico levar em consideração a dimensão espiritual da enfermidade é grande. O espírito, para que ocorra esse dimensionamento da doença, necessita ser introduzido na ciência, sobretudo, na área médica. A ignorância dessa grande realidade da vida - sua feição espiritual - desencadeia um sem número de problema que macera a humanidade e contribui para um ser humano infeliz. Desequilíbrio é o primado dessa ignorância. Doença é sua consequência. Infelicidade é seu patrimônio doloroso.

Muitas pessoas só desenvolvem um certo processo de reeducação emocional, alimentar, mental, quando são diagnosticadas com alguma enfermidade. Isso não precisaria ser assim. Prevenção é o melhor caminho. Melhor não contrair o problema. Nossa milenar indisciplina moral desafia o esforço de melhoria interior que necessitamos empreender. Na verdade, essa uma das missões das religiões ( pelo menos, deveria ser ): apontar caminhos para a educação espiritual do ser.

Médicos conscientes da realidade energética do indivíduo, sabedores que as doenças nascem no universo invisível da criatura, podem lidar melhor com sua missão de "curar", entendendo, no entanto, que a cura efetiva só é alcançada pelo próprio enfermo, em mudando seus valores e posição perante a vida. Fora isso, o médico poderá obter certo êxito em determinadas intervenções mas aquele mal poderá ressurgir de outra maneira, com outras características, em seu paciente. O médico "convencional", organicista, materialista, achará que é uma nova doença a agredir seu paciente mas será, muitas vezes, a mesma energia distônica a densificar-se no corpo físico com outra denominação.

O médico, então, será um educador; o paciente será médico de si mesmo.

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