Sempre que eu ia proferir a palestra no Lar de Silas, ela me apresentava com grande generosidade e carinho maternal. Falava que eu era o "Rouxinol de Deus" e que não deveria jamais parar de falar ou "cantar", na sua linguagem figurada. Claro que ela assim falava para me incentivar. Óbvio que eu via nessa expressão nada mais do que um coração de mãe, acrescentado pelo desejo de infundir-me bom ânimo à jornada. Em nenhum momento levei para o coração que eu fosse isso a que ela se referia. Se faço a citação dessa expressão é pelo fato da recordação nostálgica ter me invadido intensamente no dia de hoje. E fico a perguntar: "Onde está, em que dimensão, esse colibri de Deus encontra-se a servir ao Evangelho que ela tanto amava?".
Não sei se o sopro do vento frio que atinge Recife neste dia, com a chuva que quase não dá trégua, alimentou a lembrança. Por que ela? Tantos amigos querido já se foram para o Grande Lar, nessa minha trajetória de 53 anos...! Não importa. Penso que minha querida Carminha pode ter se lembrado de mim e endereçou-me, na generosidade de um coração caridoso e compassivo, quem sabe, alguma prece. Vai que ela viu a realidade desse pobre urubu que não canta e, por bondade própria de quem só traz beleza na alma, lembrou de orar pelo seu menino amigo. Penso até que ela insiste, perante benfeitores espirituais, que lhe dê notícia do seu rouxinol...coisa de mãe. Coisa de alma generosa. Ainda que saiba que, entre rouxinol e urubu, vai uma bela distância...
Eita amigo essa não sou + Rouxinol de Deus é
ResponderExcluirassim que a nossa irmã lhe ver e por isso emanou
as melhores energias, bençãos e luzes,pra ela o
o canto representava ou representa o Evangelho
de Jesus que vc divulga com amor carinho e
dedicação amei!!!! Abraços um final de semana
cheio de amor!!!! Te amo pelo grande Rouxinol
de Deus que vc é!!!!