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sexta-feira, 5 de julho de 2013

SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS

Um filme que me impressionou e comoveu foi "A Sociedade dos Poetas Mortos". Quem assistiu deve recordar do professor de literatura que rompe convenções e antiquados paradigmas de um colégio tradicional que, de alguma maneira, castrava o poder de criatividade que seus alunos possuíam. Pareciam mais robôs que seres humanos compostos de expectativas, ansiedades e sentimentos. E o professor os estimulava a descobrir Walt Wilttman e outros grandes escritores. Pois bem, esta postagem,na verdade, surgiu quando me lembrei do primeiro livro psicografado e oficialmente lançado por Chico Xavier, o "Parnaso de Alem Túmulo". Ao contrário do filme no que diz respeito ao título, apresentou-se pelas mãos do psicógrafo de Pedro Leopoldo, uma verdadeira sociedade dos poetas vivos. Vívíssimos, aliás. O impacto causado pelos poemas de grandes poetas "mortos" por intermédio de um rapaz de 17 anos, morador de uma pequena cidade do interior mineiro e semi analfabeto, foi de alta magnitude. Como ele poderia apresentar os estilos iguais, literalmente iguais, dos extraordinários escritores que o mundo admirava e reverenciava? Alem dos estilos, a profundidade do conteúdo, a largueza das abordagens e a riqueza da métrica, dentro do estilo de cada vate, impressionou intensamente jornalistas e críticos de arte.

Segundo os que passaram a pesquisar o garoto mineiro que dizia receber os poemas dos poetas já domiciliados no além, era quase impossível não "ver" ou sentir que ali estava Castro Alves com suas imagens fortes e épicas, ou Casimiro de Abreu, com a singeleza de sua inspiração; Augusto dos Anjos, com sua métrica quase inimitável e palavras inabituais, sem dúvida ali se encontrava, redivivo. Era o poeta do EU de retorno. Dezenas de outros admiráveis escritores desfilavam pelas mãos do médium das Minas Gerais, autênticos, verdadeiros, eles mesmos. Era quase loucura negar-lhes a autoria dos poemas sublimes. A obra magistral "Parnaso de Alem Túmulo" deve ser lida não apenas na grandeza do seu conteúdo mas na percepção de seu contexto, com o olhar voltado ao intermediário da produção fantástica, um caboclinho numa cidade perdida, distante (àquela época) ,de Belo Horizonte.

A simplicidade do médium assombrou o mundo tanto quanto as suas psicografias. Ela dava imenso respaldo ao inusitado da produção. Eram mesmo os poetas sublimes que estariam escrevendo pelo Chico? Como escrevi acima, quem se dedicava a analisar os versos de cada entidade e fosse conhecer o garoto, não cultivava dúvidas. E quem não desejasse admitir que os mortos ainda viviam, ficava com uma "pulga atrás das orelhas".

Essa é nossa sugestão de leitura neste mês. Mesmo quem não gosta de ler poemas, creio que irá adorar pelo menos alguns deles. Alem de também sentir a profundidade daquela prova da sobrevivência da alma após à morte. A "Sociedade dos poetas Vivos", estabelecida no livro mediúnico, o primeiro da lavra de Chico Xavier, é um canto de imortalidade e um roteiro de ensinamentos, da mais alta inspiração literária e moral. Vale à pena conhecer.

2 comentários:

  1. Eita amigo não sou poetisa + gosto muito as
    vezes estamos passando momentos de tristezas
    e buscamos levantar o nosso astral através
    da mesma é muito importante em nossas vidas.
    Vou comprar este livro que vc indicou deve
    ser maravilhoso!!!! Estou lendo atualmente
    o romance de Paulo e Estevão já comprei a
    coleção quase toda só está faltando Renúncia
    espero ler todos. Amigo abraços e beijos no
    coração!!!! Muita paz!!!!




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  2. Lembro muito bem do filme...foi um bom filme,pena que houve a morte de um jovem,parece-me que poeta.Vou ler o livro sugerido.Ah!a morte,a mim, não me assombra...o que me pertuba é ver,no próximo,a face da morte.Gostei do comentario.Muito obrigado!!!!

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