Necessito, urgente, do sopro renovador, da energia sublime do etéreo.
Soprem, virações, soprem os ventos redentores da imortalidade e de-me o sonho
do grande dia substituindo a grande noite.
Não, não há inimigos que possam ameaçar o país do encantamento; eles, quaisquer adversários, encontram-se nas minhas veias, na própria alma, no que trago de âncora a me fixarnos males.
Às vezes, necessitamos de encontrar a ilha, o oásis em que depositamos a cabeça cansada, e nas asas da prece, reverdecer, rejuvenescer, renascer aos raios do bom ânimo.
Vinde, oh sublime cancioneiro do amor, vinde embalar os anseios dos que te buscam,
perdidos entre o teu paraíso e as brumas dos pesadelos...Vinde dizer que a luz que emanas não se importa com as sombras que possam estar a nos envolver;
vinde cantar aos nossos ouvidos a mais doce canção da fraternidade e da esperança.
Vinde lançar o teu fogo sagrado no solo atordoado de nossos passos,
e vinde, sim, mostrar que em teu coração o exílio se faz mais seguro e a paz se faz mais real.
Lindo, maravilhoso, extasiante!
ResponderExcluirUm abração.
França.