Concordo, de alguma maneira, com o pensamento de Tolstoi, o grande escritor, de que felicidade é estar com a natureza e falar com ela. Diria, apenas que um dos aspectos onde pudemos encontrar nuances de felicidade. Sendo expressão inconteste da força criadora divina, algo de mística liberdade encontramos no contato com a natureza.
Ultimamente tenho sentido esse algo especial e essa íntima alegria com relação à natureza. Há alguns ano, todas as vezes em que tenho oportunidade de estar no campo, em algum lugar das serras e montanhas, que me atraem mais que a beleza da natureza no litoral, tenho sentido algo de suave e indefinível ao caminhar por entre as árvores sentindo a brisa cantando na face, olhando pequenos fluxos de água ou verificando a simplicidade dos homens dessas regiões.
Há uma sensação de liberdade transcendente e parece-me que que os grandes mistérios espirituais da vida podem, a qualquer momento, serem revelados ao nosso coração. Me reabastece imensamente estar nesse contato com as plantas, a paisagem como um todo. De alguma maneira, não seria saudade de uma harmonia mais plena que, com certeza, encontramos em nossa pátria de origem, o universo espiritual?
Sinceramente, já cheguei a pensar, a aspirar melhor dizendo, que, mais adiante, caso venha a sentir que a tarefa da difusão do nosso ideal tenha se completado e a própria condição da saúde do corpo não mais permitir os deslocamentos, as viagens e uma atividade mais intensa de contato com o público como tenho na atualidade, pudesse me recolher em determinado sítio da natureza para fruir da intimidade com esta, meditando, lendo e escrevendo à respeito do querido ideal. Bom, mas isso é apenas elucubração. A vida nem sempre é como pensamos. Vai que eu fico forte com 80 anos e ainda disposto a falar, disseminar ou trabalhar com um tanto de afinco como nos dias de hoje?
Escrevo este post mais como uma forma de apresentar à voces, que me honram com suas presenças em nosso blog, um pouco mais de minha visão das coisas e, creio, se afina com muitos de vocês. O acúmulo de experiências; o somatório de dores, próprias ou de irmãos de jornada, vão sedimentando vivências, calcando emoções na intimidade da alma. De vez em quando bate, então, um certo anseio do contato com o silencio da natureza, da pureza que nela percebemos, talvez para alimentar em nós o anseio de sermos o que ainda não somos. É uma saudade do que não nos lembramos nitidamente. É um desejo de algo que parece compor nossa natureza, algo divino, algo harmonioso, algo que traz o silencio natural. Um templo interno. Um riacho do coração. Uma brisa da alma.
Amigo muita coincidência eu sinto muita falta da vida do campo saudade das flores dos morros dos rios cachoeiras animais e por aí vai eu falei para o marido que acho que em outras vidas eu vivenciei esses momentos hoje sinto muita falta bate uma saudade acompanhada de uma tristeza tremenda não sei explicar o porque acho que só Deus!!!! Amo a Fauna e a Flora!!!!! Abraços Fred!!!! Muita luz!!! Deus conosco!!!
ResponderExcluirAfinidade mesmo meu amigo. Nunca mais pude fazer isso. Amo abraçar uma arvore e sentir sua energia.. O cheiro do verde, o barulho do vento nas folhas, o barulhinho do riacho que segue seu curso.. A natureza tem o magico poder de purificar, recarregar as baterias espirituais. Obrigada por espalhar sua luz na nossa estrada da vida! Que Deus abençoe a todos nós! Muita paz! Beijos no coração
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