Você acessou o Blog de Frederico Menezes. Desejamos que seja ele de utilidade aos que lutam para construir um mundo melhor para todos.

domingo, 20 de julho de 2014

UMA NOITE DE AMOR?

Pediu o poeta à sua amada uma noite de amor.
Como não alcançara ele, em sua sensibilidade profunda, 
Que não ha´apenas uma noite de amor...em momento algum, apenas uma noite de 
amor...

O amor é para sempre e para os dias, respondeu a amante luminosa; 
Como me pedes uma noite se tens a eternidade e todos os dias para amar?
Por que apequenar o infinito dos sentimentos, restringindo-os às poucas, embora doces, horas de amor?

Aprende, meu poeta, a ver que nada morre e nosso amor apenas pode
mudar de lugar, de dimensão, de tempo até...mas não muda de amor.
Sombra ou luz, dia ou noite, ontem ou amanhã, o que significa tudo isso para quem pertence ao todo?

Não sejas escravo da carne bruta. Não destrones o amor de sua grandeza porque não o poderias.
Vista-se de espirito e voce entenderá, meu poeta, a natureza do sentimento
E a natureza do que és, do que sou, do que somos.

O olhar do poeta mostrou, então, que entendera o que os lábios desejados dissera
E, embora ainda ansiando a noite, entendeu que o amor é sempre dia
presente imortal, o para sempre de todas as ânsias

O amor que se restringe ao coração amado, empareda-se no egoísmo, foge da fraternidade.
Ele não terá a pureza de onde nasce...

OBS - em homenagem à todos que sofrem por não entender que o  amor é a força mais poderosa e sublime da vida e da alma. Ou seja, em homenagem a todos nós, ainda tão pobres "mortais", embora tão ricos imortais.


3 comentários:

  1. Amigo Fred muito interessante e profundo este poema realmente o amor verdadeiro não é o carnal e sim o espiritual que é para sempre não importa a distancia ele é eterno.. Um inicio de semana com muita saúde e paz!!!! Abraços e beijos no coração!!!! Muita luz!!!

    Para Refletirmos!!!

    O AMOR é substancia criadora e mantenedora do Universo, constituído por essênia divina.

    É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte.

    Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.

    Nunca perece, porque não entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.

    Assim como o ar é indispensável para a existênia orgânica, o AMOR é o oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver.

    É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.

    Quando aparente - de caráter sensualista, que busca apenas o prazer imediato - se debilita e se envenena, ou se entorpece, dando lugar à frustação.

    Quando real, estruturado e maduro - que espera, estimula, renova - não se satura, é sempre novo, ideal, hamrônio, sem altibaixos emocionais. Une as pessoas, porque reune as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimentando o corpo e dulcificando o eu profundo.

    O prazer legítimo decorre do AMOR pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de energias e de formação angustiante.

    O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fulgaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas-desafios que podem e dever ser vencidos.

    Somente o AMOR real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresenem esporádicos.

    A ambição, a posse, a inquietação geradora de insegurança - ciúme, incerteza, ansiedade afetiva, cobrança de carinhos e atenções - a necessidade de ser amado, caracterizam o estagio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.

    A confiança, suave-doce e tranquila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não posse, a não dependência, não exigênia, são benesses do AMOR pleno, pacificador, imorredouro.

    Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, se alterem as manifestações da afetitividade do ser amado, o AMOR permanece libertador, confiante, indestrutivel.

    Nunca se impõe porque é espontaneo como a própria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de jubilos e paz.

    Expande-se como um perfume que impregna, agradavel, suavemente, porque não é agressivo nem embriagador ou apaixonado...

    O AMOR não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre porque vive no intimo do ser e não das gratificações que o amado oferece.

    O AMOR DEVE SER SEMPRE O PONTO DE PARTIDA DE TODAS AS ASPIRAÇÕES E A ETAPA FINAL DE TODOS OS ANELOS HUMANOS
    Joanna de Angelis

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  2. Muito bom Fred, nos faz refletir o quanto temos que aprender, ou pelo menos eu. Abraços

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