As coisas não ficarão como se encontram. Qualquer olhar mais arguto há de perceber que estamos em pleno movimento. Há um dinamismo que confunde os menos afeitos à períodos como esse. Trovões e relâmpagos internos; terremotos intimos rasgando as estruturas da alma. Avalanches de sentimentos como que refletindo as convulsões geológicas. O mundo físico e as instâncias do coração se assemelham e desencadeiam turbilhão de medos em alguns e reflexões em outros.
A atmosfera do planeta reflete a conturbado condição psíquica que avassala bilhões em todo o planeta. Todos, indistintamente, são vitimas da realidade magnética oriunda das turbulencias da transição. A hora, no entanto, alem de dolorosa, é significativa e generosa pelos novos horizontes que podem ser alcançados a partir desse caos. Feliz daquele que estabelece o hábito da oração.Ela asserena e lucifica o raciocínio, apazigua as emoções e nos permite enxergar alem das sombras que ameaçam os dias de hoje. A prece tem uma força ainda não dimensionada pelas pessoas. Favorece a higienização da mente e cria em torno de quem ora um halo de sublime anteparo, acionando recursos magníficos a sustentar a criatura ante qualquer desafio.
A alma que ora sintoniza com as potencias superiores e abre uma luminosa avenida por onde nos alcança as inspirações mais doces e consoladoras do Mundo Maior. Alem disso, é por essa avenida rasgada pela prece que nos impulsionamos para as estrelas, enxergando as lutas por um prisma mais elevado. Essa nova visão nos dará certeza que seja o que for que estejamos passando, é menor, muito menor que o nosso destino.
A prece é sopro renovador, condicionando- nos à superação dos obstáculos e antecipando- nos a vitória que virá.
Nada tema. Não se entregue. Jamais se desespere. Ore e olhe para alem da tempestade, que, por sinal, irá passar.
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