Ela age no silencio das horas. Sua ação eficaz gera benefícios amplos em muitas áreas da experiencia humana. Quase sempre não se sabe quem deu origem àquela benfeitoria e sua autora, em geral, não se interessa em apresentar- se como tal. Refiro - me à maçonaria, instituição fraternal que vara os séculos mexendo no imaginário popular, quase sempre de maneira profundamente equivocada.
Não sou maçon. Tenho, no entanto, muitos amigos que pertencem aos seus quadros, alem de sempre, sempre,ser honrado com convites para proferir palestras em seus eventos. Encanta- me a filosofia que move seus esforços. Quantos ideais não receberam o apoio das acácias, com seu brilho suave e operante e o quanto a história da liberdade humana não deve à inspiração elevada de seu "coração" nobre...!
São vidas que se recuperaram no anonimato da presença previdente desses operários de Deus. Clichês, esteriótipos, são lançados pelo preconceito em expressões pejorativas, no entanto, quanto bem, em nome do Grande Arquiteto do Universo, do Geômetra Divino, do Matemático Perfeito ela, a Maçonaria, não vem prodigalizando no sagrado mister de dar dignidade à vida, elevando a civilização.
Olho o brilho das acácias e lembro dos meus irmãos maçons. A felicidade dança no meu peito por saber que as idéias mais elevadas contam com as mãos e as mentes desses serviçais da luz. A luz que resplandece em nossos olhos ao fitar as acácias representam os espectros anônimos que se esgueiram pelos caminhos do mundo, cantando o amor e lutando para formatar um novo mundo, uma nova humanidade. Me emociona a solidariedade humilde de seus gestos e, de alguma forma, me parece que a magia dos mistérios dos templos sagrados se configura na atitude discreta do coração maçon. Debaixo da luz das acácias parece se agrupar os nobres elevados espiritos de ontem, inspirando os operários de hoje.
Minha reverência a este símbolo do Bem Universal, da alma de Salomão aos raios da Alvorada da Paz, guardiães da liberdade espiritual.
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