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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

BREVE ANÁLISE SOBRE O FILME

Ontem assisti o filme "A Viagem". Realmente, conforme já postado na área de comentários, não deverá agradar às massas. A Pâmela colocou muito bem sua visão do filme. É um tanto complexo pois a narrativa não é linear, portanto, nada convencional. Os diversos tempos vão e voltam, enredando os personagens e contando o desenrolar das suas experiencias e seus entrelaçamentos em épocas diferentes. Creio que os autores conseguiram encadear, demonstrar que estamos conectados com pessoas que cruzam nossas vidas aparentemente de maneira fortuita bem como as circunstâncias são respostas das escolhas que fazemos. Ninguém foge de si mesmo, das suas construções. Possibilidades, eis a palavra chave. Podemos determinar o desenrolar de nossas histórias de acordo com o que desencadeamos.

Para o público pouco acostumado a narrativas nada linear, sem dúvida, o filme até não agradará. Até certo ponto, é uma obra cinematográfica cerebral. E hoje em dia não se quer ir a uma sala de espetáculos para se pensar muito. Eu gostei do filme. Achei inteligente e dá para perceber o esforço desencadeado pelos produtores para passar a mensagem à respeito do que pode provocar nossas escolhas, não apenas no que diz respeito aos indivíduos quanto à nossa civilização. Inclusive, acho que, quando se refere a um possível futuro, caiu-se um pouco num clichê quanto ao que proporcionará a vida tecnológica exacerbada. Vale pelo alerta.

A  evolução ali está posta, até a lentidão que os espiritas tão bem conhecem. O processo, com raras exceções, se desenrola colocando muito bem que, ao longo de épocas distantes, os personagens guardam vigorosos laços com o passado, em alguns casos, mudando tão pouco.  O lado obscuro é representado pela força da tentação, o personagem que estimula um dos personagens do Tom Hawkes a agir de maneira negativa. Em alguns momentos, a velocidade das cenas nas diversas épocas deixa mais claro que se trata das mesmas pessoas em vidas diferentes. Isso ocorre do meio para o fim do filme. Quem for assistir, vá com calma e paciência, com muita atenção. Penso que assim gostará do que vai ver.

2 comentários:

  1. É... um filme com cenas fortes e um tanto quanto perturbadoras; parece que estamos vislumbrando uma visão onírica, repleta dos seus significados simbológicos. Muitos devem ter saído do cinema se questionando: "Quem escreveu essa obra só poderia estar muito doido", ou algo do tipo. Esse tipo de julgamento é muito comum, infelizmente. Com relação ao George (personagem do filme), o interessante é que ele faz parte do inconsciente coletivo daquela tribo, como sendo uma espécie de demônio, onde tudo de ruim que acontecia era pela influência funesta dele, e não porque as pessoas possuíam suas próprias fraquezas. É impressionante como na maioria das vezes colocamos a culpa em algo externo, e não interno a nós mesmos (acredito que possa ser isso que o autor também quis passar). Como o senhor bem colocou, ele, o George, era a "força da tentação", que o ser humano tem de agir impulsionado pelo seu próprio egoísmo.
    Luz a todos!

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  2. Para quem leu transição planetária e amanhecer de uma nova era, do espírito Manoel Philomeno de Miranda, vai entender que filmes desse porte estão ganhando espaço entre os expoentes da literatura, do cinema, da medicina e dos diversos ramos das ciências. Onde quero chegar? O filme traz uma abordagem sobre diversos aspectos: reencarnação, vida após a morte (vida), existência de vida em outros planetas, ação e reação, almas afins, etc. O filme aborda todos esses temas de forma esplendorosa! Para os materialistas, o filme não passará de uma "viagem", mas para quem tem conhecimento, é uma abordagem rica de informações.

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