Estava em viagem e só agora pude atualizar o blog. Alguns comentários, por si só, já se assemelham a artigos de suma importâcia. Um mexeu um pouco mais em minhas reflexões. Foi o da Fau sobre sua maternidade. E sem desvalorizar qualquer dos aspectos profundamente humanos da mulher que se prontifica a engravidar, enfoco o organismo da mulher como uma câmara nobre onde os espíritos descem do infinito para as sublimes experiencias na carne.
A beleza da maternidade se destaca em certas obras do Chico Xavier e Andre Luis. Não há como deixar de se comover ante a delicadeza da maternidade vista pelo ótica da dimensão espiritual. Urgente que todos os ramos da vida humana coloque o ascendente espiritual na cota de suas conjecturas pois sem esse fator não há como entender a vida e todas as derivações que lhe são pertinentes.
E realmente o ventre materno é um verdadeiro santuário onde forças ignotas se mobilizam para que uma nova vida se processe. O drama da evolução se delineia em seu portento e realeza quando o ventre da mulher se entumesce para ser co- criadora com Deus. Ela é medium da sublime Vontade. E as almas do imponderável densificam- se para novas lutas abençoadas, graças ao claustro materno. Os seios se preparam para gerar alimento para o ser frágil e toda sua estrutura muscular, óssea e hormonal se alteram a fim de concretizar a mais delicada operação da natureza. O ventre feminino, sagrado como uma flor de lotus, ganha matizes de luzes imorredouras e uma nova beleza se espraia pela aura da mulher, irisando seu perfil de misteriosa e indescritível modelagem. Não há palavras. Só pode existir admiração.
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