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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O HÁLITO MENTAL E A NATUREZA

Respondo ao nosso caro Gustavo que nos indagou se o meu post sobre a ação nossa na natureza guardava alguma relação com informações contidas no livro do Divaldo Franco mais recente, Transição Planetária. Sim, Gustavo. Nosso hálito mental age sobre a natureza de maneira consistente. Porisso que nos mundos mais avançados a natureza reflete o equilíbrio de seus habitantes bem como as tormentas naturais do nosso mundo reflete nossos desajustes mentais, nosso desequilíbrio moral. Tomar consciencia disso é ampliar o entendimento sobre o ecossistema do qual fazemos parte simbióticamente. Somos parte da natureza e agentes diretos das transformações que ela, a natureza, sofre. A concepção mais profunda da ecologia nos faz entender aquilo que coloquei no artigo em apreço. Nossa harmonia íntima contribuirá para a harmonia da natureza. Nosso desajuste agredirá o meio ambiente.

Investir na educação do nosso ser é investir no equilíbrio do ecossistema. Quanto mais compassivo formos, quanto mais generosidade tivermos, melhor trataremos o mundo que nos cerca e ampliaremos nosso senso de reaponsablidade para com tudo à nossa volta. Essa consciencia já está em gestação mas em estado ainda embrionário. Até mesmo o chamado movimento ecológico ainda necessita ampliar essa concepçao aqui apresentada pelo conhecimento espiritual.

O conceito de que o universo é semelhante a uma teia, onde tudo está interligado, é fato. Não podemos nos dissociar dessa interligação. O crescimento espiritual favorecerá aquele sentimento de irmandade apresentado pelo grande santo da Úmbria, Francisco de Assis, que lhe fazia chamar de irmão o sol, a pedra, o vento, a lua, etc. A mente expandida do grande espirito lhe dava a perfeita sensação de estar irmanado às forças e a todos os elementos da vida. Chama-se isso expansão da consciencia. Espiritualizar-se remete ao cuidado para com a natureza, a zelar pelo meio ambiente, a amar todas as expressões de vida e tudo o que existe. Chegaremos lá, caro Gustavo.

Um comentário:

  1. Prezado Fred,

    Desculpe se sou incoveniente no elogio, mas sua colocação foi magnifica em lembrando o Povorelo de Assis, certamente a expressão máxima de equilibrio entre os diversos reinos da vida. Obrigado. Certamente nossa jornada ainda é embrionária, mas tudo conspira a nosso favor, sou otimista por natureza....

    Forte Abraço

    Gustavo Cajueiro

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