Nossa amiga Karinne solicita uma abordagem sobre as pessoas que transferem suas responsabilidades para aqueles que procuram ajudar. Sem dúvidas, Karinne, esse é um problema de grande parcela da humanidade. Por imaturidade moral, não entendemos a finalidade dos próprios desafios e nem enxergamos as lições por trás dos obstáculos a constituir-nos os passos. Ao invés de solucionar no mundo interior os núcleos das dificuldades desejamos transferir para outros o que nos cabe realzar. De alguma maneira é o que ocorre na adesão das pessoas a esta ou aquela religião. Num ato mais exterior e formal que de assimilação dos ensinamentos, permanece-se na crença que tudo será resolvido porque estamos frequentando este ou aquele templo e que pequenos gestos ritualísticos solucionarão as magnas dificuldades de cunho moral que nos constitui a realidade íntima.
Enquanto não assumirmos a necessidades de mudanças e encararmos o que somos, permaneceremos na dependencia psicológica, na acomodação de esforços e desejando que outrem traga a fórmula mágica e de menor cota de lutas para que alcançemos a paz que, na verdade, não edificamos. Tomar a própria cruz, como posto no Evangelho, é, exatamente, a coragem para enfrentar, aprendendo, as própris carencias e necessidades.
obrigada Fred, é que vez por outra encontramos irmãos em dificuldades interiores, que quando nos disponibilizamos de auxiliar acontece de recebermos energia que nos adoencem tanto o fisíco como o espiritualmente.
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