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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PSICOLOGIA SEM ALMA?

É inegável o avanço das chamadas ciencias PSI nos ultimos cem anos. Sigmund Freud, o pai da psicanálise, trouxe ao conhecimento humano a influencia do inconsciente no universo emocional da criatura. Jung, por sua vez, estendeu esse conhecimento para a questão dos arquétipos e a contribuição de Jean Piaget é fantástica no bojo da grande busca do entendimento sobre a alma humana. Mas erguem-se desafios as diversas escolas da área no tocante a ampliação do horizonte. Como ir além se as correntes predominantes ainda investem numa psicologia sem alma?



Essa abertura para concepções mais vastas levando em consideração a "hipotese" de algo existir no ser humano que não seja apenas matéria fará a diferença. Freud ficou preocupado com seu dileto discípulo, Jung, por que percebeu a direção que este estava tomando em suas pesquisas e análises, tendentes à realidade transcendente do ser. Chegou a escrever uma carta admoestando Jung em relação à sua tendencia ao "ocultismo". Este, no entanto, avançou para alem do trabalho de Freud e, ele mesmo, era um sensitivo, com experiencias fora do corpo e outros fatos paranormais, narrados pelo próprio cientista.



Na atualidade, a Física e a Biologia são as ciencias que mais avançam. E avançam na direção da alma. Quanto à psicologia, se não fosse a escola da psicologia transpessoal, faltaria uma nova aragem. Não há como entender muitos dos processos da alma sem lançar um olhar sobre a reencarnação. E a reencarnação simboliza a imortalidade e uma serie de derivações em assuntos correlatos.

A psicologia sem alma inibe maiores possibilidades para novos vôos da ciencia. E a parapsicologia é o "ir alem" da ortodoxia das ciencias psi. Nestes novos tempos que vivemos, se a psicologia deseja ter amanhã não pode se aferrar à matéria e nem ter receios de penetrar na transcendencia. Esse é o caminho.

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