É mais que evidente a força dissolvente do materialismo. Sem esperança no futuro, sem crença na própria imortalidade, o homem tende ao desespero, ao afrouxamento do senso ético, à dilapidação de sua realidade moral. A vida atribulada da atual civilização pesa sobremaneira sobre os homens. A lágrima não encontra consolo. O cérebro não alcança o entendimento. O coração esfria e o pensamento se amesquinha.
Recordo que, quando tinha onze anos, escutava nas aulas do antigo ginásio o professor se referir ao átomo como a menor partícula da materia. E apesar da pouca idade refletia que o átomo seria alguma coisa e, assim sendo, deveria ser constituído por algo menor ainda. Sem ser cientista, imaginava o que, alguns anos depois, viria a ler em artigos da ciencia contemporânea: novas partículas foram descobertas e algumas apenas hipotéticas já que os cientistas entraram na dimensão puramente energética.
Bom, os homens "sábios" da Terra ficaram estarrecidos ao verificar que não havia ( e não há) matéria no sentido convencional no universo. Na verdade, toda matéria sólida é formada por ondas de luz, partículas de energia. A matéria bruta é luz coagulada. Diante disso, se alguem tentasse me convencer sobre a consistencia do materialismo eu pediria a ele que primeiramente me apresentasse a matéria. E que me explicasse, depois, como pode o nada produzir alguma coisa, sobretudo, que pensa, sente, chora, com toda a complexidade do universo emocional humano. Acreditar que forças cegas sejam capazes de produzir o genio de Einstein, a sabedoria de um Sócrates, a sensibilidade poética de um Victor Hugo ou a capacidade de amar ao sacrifício de um Jesus de Nazaré, é duvidar da própria sanidade.
Sim, ante a revolução das ciencias, podemos dizer que assitimos a vitória de Deus. A jornada que empreende o ser humano para dentro de si, impulsionado pelos diversos fatores da vida, significa a conquista do Reino da Luz. O materialismo, com seu cortejo de violencia e maldade obre as aspirações humanas, está próximo de conhecer sua transformação final pois nada desaparece na vida. Sofre mutações. E essas mutação na intimidade do materialismo é a descoberta de sua alma, da ascendencia do espirito sobre a própria matéria.
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