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sexta-feira, 29 de abril de 2011

FUTEBOL: E A ÉTICA?

O campeonato pernambucano de futebol desde ontem encontra-se em meio de uma denúncia de escândalo. O Sport Club do Recife teria oferecido 300 mil reais para que um jogador do Náutico provocasse sua expulsão no jogo do própximo domingo e, dessa maneira, facilitasse o time da Ilha do Retiro na sua ida à decisão do campeonato. Eduardo Ramos teria sido o jogador que recebera a proposta


Se houve a proposta indecente - e os dirigentes do Sport são inocentes até prove-se o contrário - não será a primeira no mundo esportivo no planeta, principalmente no país, no entanto, até aí temos a questão da ética, da moral e do caráter, desafiando as instituições. Alguem propõe comprar a consciencia de outro e, às vezes, o outro se vende. Triste realidade do atraso da nossa civilização e é este mundo velho, corroído pela corrupção, que irá ruir para fazer surgir uma outra realidade, iluminada pelos valores mais nobres da vida.


O time robro negro tem estrutura, tradição e futebol para sagrar-se campeão. Não precisa desse expediente. Se agiu dessa forma, maculando a competição, só teremos a lamentar e desejar que a justiça coíba tal procedimento. Se é inocente, faça-se justiça. O caso foi denunciado de maneira séria e me fez recordar outras situações tristes em competições mundiais, como na copa da Argentina, em que a seleção do Peru teria aberto o jogo para que a seleção anfitriã pudesse desclassificar o Brasil e fosse à grande final, se sagrando, pela primeira vez, campeã mundial.


Todos os campos da vida humana serão vasculhados pela transformação planetária. Das questões políticas às esportivas; dos problemas familiares aos religiosos. Não ficará pedra sobre pedra.

Um comentário:

  1. "todos os campos da vida humana serão vasculhados pela transformação planetária".

    Essa sua brilhante colocação me leva a refletir no seguinte: salvo algumas exceções, é comum associarmos os "nossos" políticos à corrupção (o que é verdade), no entanto, muitos não se dão conta, de que carregamos a pecha do “jeitinho brasileiro”. E por que o carregamos? Porque muitos brasileiros não se envergonham de condutas como o estacionar o carro numa vaga destinada a pessoas com necessidades especiais, muitos acham absolutamente normal vender voto para ter esse ou aquele “emprego”, fraudar esse ou aquele pequeno negócio, ter essa ou aquela “pequena” vantagem.

    E pior, muitos têm condutas dessa natureza como normais e ainda dizem “ah, a gente dá um jeitinho todo mundo faz assim”. E de jeitinho em jeitinho assistimos a um parlamentar, várias vezes representando no Conselho de Ética do Senado, passar a ser membro titular daquele mesmo Conselho.

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