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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O OCASO DO OUTONO

Olho pela janela as folhas caídas. Sei da importância do outono para a natureza. Prepara a renovação. Mas ao fitar o outono deixo que minha mente vá ao encontro do momento planetário. Em termos simbólicos, vivemos o ocaso do outono espiritual que dará lugar a eterna primavera. Claro que ante a natureza os outonos deverão prosseguir, organizando novas mudanças.

Esse outono se assemelha àquele olhar triste no rosto esmaecido pela dor da mulher inesquecível. Seus olhos de lágrimas carregam a ternura irrestível, a força comovente capaz de arrancar sonhos e segredos de qualquer alma. É o espirito que acena com a primavera ainda que atormentada pelo despetalar dos próprios sonhos. Traz em forma de semente no cofre de seu sofrimento a árvore da esperança. Essa mescla a torna encantadora, irresistível...

Apesar de todas as dores, vamos sorrir, se dar as mãos e, ao lado da enigmática mulher, vamos nos debruçar à janela para assistir o ocaso do outono e o despontar da primavera ?

2 comentários:

  1. Vamos sim, Fred, sorrir, apesar das dores, abraçar, apesar das fraquezas, alegrar, apesar das amarguras, e amar, apesar de não sermos anjos, ainda...
    Pois, se engana aquele que crêr que o amor é possível somente aos puros de coração, aos missionários de alta envergadura. Não! Podemos amar sim, e sermos felizes, na medida em que proporcionarmos felicidade. Primeiro, o dever de amar, depois, o direito de ser amado. Primeiro, o dever de consolar, depois, o direito de ser consolado.

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