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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

DECEPÇÃO

Este é um sentimento que amarfanha muitas vidas. Decepcionar-se consigo mesmo ou com alguem, com uma religião ou um partido politico, com uma profissão ou, até mesmo,com os próprios sonhos, enfim, desencadeia uma série de respostas em nosso organismo, em nosso psiquismo.

Meditemos, porem, se a decepção não está fincada em expectativas construídas em cima das nossa próprias fragilidades e em nosso desconhecimento sobre nós mesmos e os outros. Além do mais, as dificuldades que temos de aceitar o outro conforme é, e o orgulho que nos faz ser referencia da verdade ou de desejarmos sempre sair vencedor em qualquer debate de idéias, contribui acentuadamente para aquilo que chamamos decepção. Na verdade, no decepcionamos conosco mesmo, com a idealização que fazemos das coisas e dos outros, alem de nós mesmos. Claro que no mundo de relações ocorrem fatos que nos enchem de tristeza e até se torna natural que venhamos a nos sentir assim. É bom, porem, nos casos a que nos referimos no escopo dessa abordagem, refletir sobre como poderíamos evitar aumentar nossa carga de lutas e dores aprendendo a conviver, de maneira mais serena e compreensiva, com a realidade que permeia aqueles que jornadeiam, como nós, os caminhos da evolução.

Por que nos inquietamos tanto com a opinião contrária, por exemplo, se nós mesmos ansiamos que nos respeitem, no alcance que temos à respeito de qualquer assunto? O fazer aos outros o que desejaríamos que a nós nos fizessem pode nos auxiliar a aceitar melhor as imperfeições alheias assim como temos as nossas e precisamos que nos suportem e nos amem como somos. Parece-me que, dessa forma, haveremos de sofrer um menor número de decepções. Nossa vida, então, tera´mais leveza.


3 comentários:

  1. Excelente querido amigo...

    Na metade do texto, já lembrei do : "... fazer ao próximo, aquilo que queremos nos façam..." Procuro sempre entender meu próximo dentro das minhas próprias limitações, se eu mesmo, não sou perfeito, compreensivo, etc. Por que exigir dos meus semelhante, num é mesmo ?

    Fico impressionado como as lições deixadas por Jesus, são extremamente necesárias nos dias de hoje... tudo, Tudo que ele falou é atual, e acredito que será independente do tempo....

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  2. Interessante a quantidade de vezes em que os assuntos aqui abordados vão encontro dos nossos anseios. Coincidências? Talvez. São tantos assuntos do cotidiano abordados e tantas pessoas acompanhando, mas mesmo assim.

    Muitas vezes criamos expectativa em relação a algumas pessoas, às vezes “exigindo” virtudes que ainda não temos. Às vezes por ingenuidade/imaturidade outras pelo nosso egoísmo mesmo. O fato é que precisamos compreender e respeitar os nossos semelhantes com a exata medida que queremos ser respeitados e compreendidos. Agora, como nossas “virtudes” e emoções são muito frágeis ainda, até nos lembrarmos de efetivamente aplicarmos esse entendimento ao nosso cotidiano, lá se foram horas e até dias de inquietações. Como diz uma das seguidoras do Blog “é o treino”.

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  3. Caro amigo, tornei-me espírita através de uma grande decepção com o homem com quem me casei, fui abandonada por ele com 3 filhos, embora morresse de amor por ele, a dor do abandono foi terrível, uma decepção enorme que me consumia por dentro, até que percebi que não era real o homem a quem amava, na minha mente existia 2 pessoas que eu transformava em 1. Eu estava mesmo decepcionada era comigo mesma, o homem que eu amava só existia na minha cabeça. Foi ótimo descobrir isso, me ajudou muito a perdoá-lo.

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