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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O QUE VAMOS ENCONTRAR DEPOIS ?

Essa questão baila na mente de bilhões de pessoas que se voltam para indagar a respeito da vida após a morte. E podemos definir ( me perdoem a possível presunção em estar colocando esta definição) que o que vamos encontrar depois da experiencia terrena será o tanto o que vivemos e sentimos e fizemos sentir e viver as outras pessoas que cruzaram nosso caminho durante a etapa na carne. Não quero fazer uma abordagem sobre cidades espirituais e a natureza das esferas que encontramos depois da sepultura. Isto já foi sobejamente abordado na literatura espiritualista, inclusive aqui mesmo, neste blog. Quero enfatizar algo mais subjetivo: o mundo de nossas emoçoes e sensações.

Interessante como essa realidade é patenteada por aqueles que passaram pela experiencia de quase morte. Ao retornarem da projeção à dimensão espiritual, os que atingiram o estágio da revisão da própria vida narram, com impressionante convergencia de particularidades, as minúcias do que viveram na Terra, desde a infãncia até a idade do acidente. E projeta-se a realidade dos sentimento e das emoções que fizemos sofrer os outros, ou seja, não só revemos o que foi nossa vida como, por uma força que não se entende por enquanto, nos colocamos no lugar do outro. Por exemplo: se ferimos alguem, tratando-o com desprezo, sentimos sua humilhação, exatamente o que ele sentiu. Se caluniamos uma pessoa, nessa revisão, sentimos o resultado da calúnia que desencadeamos. Se auxiliamos uma criatra teremos a emoção e o bem estar que a pessoa ajudada sentiu com o nosso gesto. Após a morte, importante verificarmos se sentiremos vergonha de nossos atos, dores que infligimos às pessoas, ou se teremos maior cota de bem estar e felicidade pela felicidade e bem estar que tenhamos espalhado.

Na dimensão espiritual a verdade é patenteada e ficaremos diante do espelho da própria consciencia. Ela será a prisão ou o céu de liberdade de cada alma. Nada do que fazemos na Terra passa despercebido pelo "filme da vida." E esse filme assistiremos independente da vontade. Eis porque os vitimados pela "quase morte" retornam com outros valores e, muitas vezes envergonhados com a maneira que vinham procedendo na vida carnal. Compreendem que fazemos parte de uma imensa corrente universal e toda atitude negativa agride esta corrente. Somos responsáveis pelo que desencadeamos de bom ou de ruim nas vidas que nos cercam. Naturalmente que a Grande Lei sabe averiguar as responsabilidades de cada alma em todo e qualquer acontecimento.

Quanto de amor repartimos? quantas lágrimas enxugamos? quantas vidas se acenderam em esperança por nossa causa? quanto bem ofertamos? essas são as coisas mais importantes com que nos depararemos após a grande viagem. E o quanto de belas emoções despertamos nos outros e dignamente vivemos aqui no mundo já nos indicará o que iremos encontrar adiante. O contrário tambem é verdadeiro.

Um comentário:

  1. Prezado Fred,

    fez lembrar a Oração de Francisco de Assis...


    Forte abraço

    Gustavo Cajueiro

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