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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

SOBRE A "NOVA FAMÍLIA"

As colocações feitas pelos comentaristas do blog à respeito do tema concernente a adoção de crianças por casais homossexuais foram marcadas por seriedade e equilíbrio e impressiona, sobretudo, pela delicadeza do assunto.

Quem somos nós para ensinar a respeito de sexo e afetividade? não podemos, no entanto, nos eximir de opinar e, tanto quanto possível, dentro da visão lúcida característica da Doutrina espirita.
O espirito não tem sexo. Na verdade, ele tem as duas polaridades. O amor não tem sexo. Ele é.

O sexo é uma energia que necessita de educação para que sua manifestação dignifique a vida, enobreça quem a utilize e respeite sua força criadora. Hetero ou homessexual precisa de educação, que afasta da promiscuidade e da leviandade.

O amor é potencia da alma. O espirito ama. Quanto mais se eleva na escala moral mais transcende os aparatos da carne e paira acima da sensualidade.

A prática homossexual , porem, conforme as funções biológicas e os aspectos anatômicos, é que não se coaduna, solicitando reflexão em torno do tema. O amor, porem, não é função da forma e sim da essencia.

E quanto ao fato dos homoafetivos que desejam "ter" filhos, como encarar a questão? muitas crianças encontram-se entregues em orfanatos, à espera de um lar. Por esse prisma, não haveria qualquer dúvida de encontrar a validade da aspiração, no entanto, creio ser interessante, tambem , refletir em algumas questões relativas à constituição emocional das crianças. O referencial paterno e o materno representam as polaridades ínsitas na natureza e são fundamentais na estruturação dos mecanismos emocionais do ser humano. Claro que não descarto a possibilidade de, em certos casos, isto ser superado em bases de amor e da maturidade de certas crianças, porem, sera´que isso não seria excessão à regra?

A temática ainda é nova e necessita de muita maturação da parte de toda a sociedade. O que não ajuda é o preconceito, a rejeição e a intolerância que nasce dos dois elementos citados anteriormente ( preconceito e e a rejeição). Continuamos abertos à outros comentários. Vamos deixar o tema maturando em nossas mentes. Esse é um assunto para muito tempo.

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