Indiscutivelmente, estes são os tempos das grandes transformações e de imensos desafios para o ser humano. Paradigmas e conceitos diversos vem sofrendo alterações. E uma das mais inquietantes questões é aquela relacionada com a família homoafetiva e a adoção de filhos pelos casais homossexuais. Não se pode fechar os olhos para o tema que traz potencial de análise muito grande para vários segmentos que estudam o comportamento do ser humano. Nesse primeiro post à respeito, gostaria de levantar indagações para que fomentemos um debate sadio. Acho interessante que reflitamos sobre o tema. E encontremos as respostas espirituais para a questão.
Alem da formação da relação conjugal entre pessoas do mesmo sexo temos ainda o fato deles estarem constituindo família, seja através da adoção, seja pela fetilização por inseminação artificial. Algumas situações aparecem: que falta a ausencia paterna ou materna, com o referencial masculino e feminino, fará para o campo emocional desses filhos? seria superável? haveria possibilidades de danos psicológicos? perante o arcabouço espiritual, o que significa essa "nova família"? os que se amam e pertencem ao mesmo sexo podem erguer esse grupo familiar?
Gostaria de ler o comentários dos amigos e, se possível, especialistas de diversos campos para que venhamos a encontrar uma terra de equilíbrio e respeito, entendimento e compreensão. E que, quem tiver opiniões discordantes possam expressar-se com tranquilidade, sendo que, os que tenham uma visão favorável compreendam as colocações contrárias. Vamos às idéias. Noutra postagem, buscarei colocar uma visão espiritual da questão.
Amigo Fred, não levanto à bandeira da união de pessoas do mesmo sexo, mas acredito q a falta de amor e respeito pessoas (crianças com espíritos elevados)sejam mais danosos q a falta de um referencial masculino ou feminino.
ResponderExcluirJorge Luís
Fred, enviei um comentário com 3 sugestões de temas. Vc recebeu?
ResponderExcluirOlá Fred, sempre acompanho seu blog mas este é meu primeiro comentário.
ResponderExcluirInteressante este tema pois penso primeiramente que se Deus criou o homem e a mulher é para equilibrar o aprendizado de sentimentos dos filhos, de uma maneira mais natural, com a referência masculina e feminina. Casais homoafetivos podem se amar de verdade, mas me parecem uma situação atípica no nosso contexto, apesar de ser algo que vemos no cotidiano com frequencia. Mas aí penso também na necessidade de amor,carinho e educação que o filho deles irá receber e que é muito importante para sua vida. Será que sou meio conservador rsrsrsrs? É um tema que dá o que falar. Abraços!!
Oi Fred,
ResponderExcluirGostaria de expressar humildemente minha opinião a respeito.
1 – Parafraseando Chico Xavier, quando questionado sobre o amor entre pessoas do mesmo sexo ele respondeu: “é amor meu filho?” e o interlocutor respondeu SIM, e Chico, sempre amoroso, respondeu: “se é amor não temos a nada a dizer contra”.
2 – Existem tantas crianças que necessitam de amor, carinho e atenção nos orfanatos, crianças que foram vitimas de maus tratos, mas que mesmo assim conservam um olhar carente e solicitante de atenção e cuidados.
Desta forma, sou sim a favor destas novas famílias, pois se seu pilar de sustentação é o Amor por que não permitir que estas pessoas doem esse amor ao que dele carecem.
O Amor de Deus se manifesta de diversas maneiras e formas e este tipo de ligação é só mais uma delas.
Conheço vários casais homo que são pessoas maravilhosas, de bom coração e valores morais muito bem formados.
Abraços,
Aristóteles
Prezado Fred,
ResponderExcluirTema bastante sugestivo. Dia desse estavamos conversando depois do almoço, na empresa, e este tema surgiu, muitas opiniões divergentes, porém todas foram ouvidas e respeitadas, tratava-se de uma conversa amigável entre colegas de trabalho...
Acredito e respeito a DIVERSIDADE, todos temos a liberdade de fazer nossas escolhas, mas também temos a responsabilidade das escolhas feitas. Os casais homossexuais certamente mereçem todo o nosso respeito e teem lugar na nossa sociedade, teem direito a constituir uma família, mas na minha sincera opinião esta familia resumi-se ao casal, sem acréscimo de filhos, através da adoção, ou "barriga de aluguel" ou outro meio legal.
Forte Abraço
Gustavo Cajueiro
Caro, Fred! Prazer imenso ter encontrado esse seu blog que, até então, desconhecia. Antes de mudar de cidade em 2007, fui sua vizinha quase que a vida toda. :)
ResponderExcluirTenho formação católica, mas ultimamente, por muitas ne muitas questões, passei a visitar a casa do caminho e, cada dia mais, me sinto apaixonada pelo espiritismo e impressionada com a leveza e a tranquilidade com que certas questões são colocadas e discutidas pelos espíritas. Muitas vezes, as religiões nos coloca tantos tabús que acabam por nos mostrar uma imagem de um Deus tão vingativo, tão duro e isso vai de encontro a tudo que penso e sinto mqd penso na minha ligação com Jesus. Sinto um Deus de tanta misericórdia e tanto amor que acaricia a nossa alma nos momentos e nas escolhas mais difíceis da vida.
O tema abordado é, de fato, muito importante para ser discutido nos dias atuais, haja vista o grande preconceito que ainda existe por esses filhos de Deus. Espero que as discussões possam nos esclarecer muito do assunto e da visão dos espíritos sobre esse tema.
Abraços com carinho,
Ada Juliana
Querido Fred,
ResponderExcluirRealmente as opiniões diversifica quando se refere a este assunto, mas vejamos por outro ângulo, se sabe entre o casal homoafetivo, que se tem uma conduta exemplar e porque não levar em conta a mesma, se somos espírito e viemos para nos melhorar, e resgatar o que ficou para esta nova vida? , sabemos que não estamos certo em julgar ninguém, tem tantos casais normais que não se permite amar como se deve, quando na verdade subestimamos a inteligência do outro. Será que estamos certo em dizer que qualquer ser pode ou não fazer o que se deve? pelo que eu vejo qualquer um que esteja preparado para assumir com AMOR, deve sim ter esta oportunidade para construir uma família,já que na sua opção sexual não conseguiu reverter.Pois sei o que existe na verdade é o preconceito em aceitar o que esta diante dos nossos olhos e aprender a amar sem desigualdade de raça,cor, culturas e opções.
Mas quero ouvir o que você tem a nos esclarecer dentro da Doutrina , eu sou completamente a favor, desde que o compromisso seja feito; em primeiro lugar DEUS não escolheu a quem AMAR, SIMPLESMENTE ELE AMOU A TODOS INCONDICIONALMENTE.
Muita paz em seu coração e que o Mestre Jesus seja nossa Inspiração.Um abraço de sua amiga Kika.
Fred, é preciso lembrar, também, que o Projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional não prevê o "casamento" de pessoas do mesmo sexo, mas a união civil com efeitos sucessórios. Na prática a Justiça brasileira já vem reconhecendo isso há muitos anos. Ou seja, se duas pessoas do mesmo sexo vivem em união homoafetiva e constroem juntos um patrimônio, um deles morrendo, o(a) outro(a) tem direito a receber a herança como se fosse cônjuge, como também tem direito à pensão por morte do INSS e se reconhece judicialmente o direito a uma pensão alimentícia em caso de separação do casal. Há também inúmeros casos de adoção de crianças por casais homoafetivos. Juridicamente é essa a questão. Sociologicamente, pode-se questionar se é bonito ou não, correto ou não, aceitável ou não de acordo com os valores de cada um, mas sempre respeitando a opção sexual dos outros, como deve ser.
ResponderExcluirAbraços,
Kéops
Adoção por casais homossexuais foi o tema que abordei em minha monografia do Curso de Direito (2005). Naquela ocasião, o Brasil ainda não permitia que casais homossexuais pudessem adotar. Hoje, felizmente, alguns Tribunais têm permitido, inclusive, o próprio STJ (Superior Tribunal de Justiça) em abril do ano passado, manteve o registro de adoção de duas crianças por um casal de homossexual na cidade de Bagé.
ResponderExcluir“Se não for dada a adoção, as crianças não terão direito a plano de saúde, herança e em caso de separação ou morte podem ficar desamparadas" Ministro Luiz Felipe Salomão, do STJ
Há ainda muito preconceito sobre o tema, mas imaginemos crianças vítimas de abusos, maus tratos dentro de suas famílias ou imaginemos ainda àquelas que vivem em situação de abandono ou sendo exploradas pelo tráfico, não seria melhor que lhes fosse dada uma nova família? Quer de heterossexuais quer de homossexuais, onde haja respeito, amor, carinho, assistência mútua tem-se um lar.
Há os que argumentam que tais crianças por “lealdade afetiva”, acabariam se tornando homossexuais. Que dizer então dos casais heterossexuais cujos filhos são homossexuais?
Realmente o tema é muito rico, mas em todos os casos somos pelo respeito à vida.
Fred, realmente esse assunto ainda existe muito preconceito não é o meu caso, pelo contrário me dou muito bem pois estimo demais esses irmãos.
ResponderExcluirQuanto a adoção, eu concordo plenamente porque isso só faz bem,existem tantas crianças abandonadas nos orfanatos precisando de amor, carinho, e também de um lar.
SABEMOS QUE NA DOUTRINA ESPIRITA NÃO EXISTE PRECONCEITO PORQUE ELA NOS ESCLARECE QUE O HOMOSSEXUALISMO SÃO TENDÊNCIAS DE VIDAS ANTERIORES QUE NA VERDADE PRECISAM SER TRABALHADAS, E AO CHEGAR AQUI NÃO SE CUMPRE O QUE FOI PROMETIDO LÁ EM CIMA, DEVIDO O ESQUECIMENTO. QUANDO REENCARNA O MATERIALISMO TOMA CONTA, LEMBRANDO QUE CADA UM TEM O LIVRE ARBITRIO PARA FAZER SUAS ESCOLHAS.
FRED! NÃO SEI SE ESTOU CERTA MAS MINHA OPINIÃO É ESSA!!!!! ABRAÇOS!!!!!!
Amigos,
ResponderExcluirDe fato o tema é desafiador, porém precisamos olhar com os olhos da alma, ou seja, com o olhar desmaterializado. O espírito, o ser inteligente da criação, na essência não tem sexo (Masculino ou feminino) possue as duas polaridades. Quando na condição de desencarnados as almas que se amam, vivem plenamente esta relação afetiva, porque o simples fato de se reencontrarem reencarnados e revestidos por um corpo transitório (Corpo Físico), mesmo que da mesma natureza sexual, masculina ou feminina, não teria pureza e beleza na relação afetiva. Os corpos podem não serem combatíveis, mas as almas são... Almas com maturidade espiritual vivem esta relação com equilíbrio e compreendem que podem externar a afetividade plena mesmo fisicamente sem a necessidade da relação sexual propriamente dita, haja visto as funções específicas de cada órgão do Corpo Somático. A relação homoafetiva não significa relação sexual de pessoas do mesmo sexo, é algo muito mais além. O desequilíbrio se apresenta pela forma como se expressa esta relação, tanto entre casais homo como hetero. O problema não está no tipo da relação, mas como se vive esta relação! logo uma relação afetiva equilibrada pode e deve formar família e ter filhos, sejam adotados ou fruto de inseminações. Os espíritos precisar renascer e renacer em um lar harmonioso, independetemente se formado por um casal homo ou hetero. Não faço mapologia a homosexualidade, mas ao AMOR VERDADEIRO.